05/02/2007

Reflexões sobre as aprendizagens 2

Após a preparação dos projectos e a realização da primeira versão, tal como anteriormente (primeira reflexão), pedia que efectuassem mais uma vez uma reflexão sobre as aprendizagens, tendo em conta o mesmo tipo de aspectos e outros.

Penso que antes de o fazerem poderiam dar uma leitura nos trabalhos dos colegas e, eventualmente, deixar algum(uns) comentário/dúvida/questão.

Espero que esta estratégia contribua para um maior enriquecimento de todos e para uma melhor preparação da hetero-avaliação dos trabalhos prevista para a última sessão.

Boas leituras!

MJL

42 comentários:

Jaime Ribeiro disse...

Olá!

Confesso que quando iniciei esta disciplina encontrava-me muito céptico, pensei que ia ser na base de avaliar plataformas existentes e o "jogos do sapinho". No entanto, fruto do trabalho que estou a realizar com os meus colegas, a minha curiosidade aguçou-se com a investigação da usabilidade. Isto, porque considero que além dos conteúdos apresentados, a usabilidade é, o aspecto mais crucial na concepção de SE. Frequentemente, nas pesquisas realizadas, encontrei acessibilidade e ergonomia associados à usabilidade, aspectos que me dizem grande respeito na minha área profissional.
Reflectindo, então, penso que desenvolvi competências mais relacionadas com a aquisição de novos conceitos, métodos e técnicas relacionados com a avaliação da usabilidade. Senti grandes dificuldades iniciais na realização do trabalho, por me sentir algo desorganizado e por estar a explorar o tema pela primeira vez. Essas dificuldades foram ultrapassadas pela comunicação no seio de grupo, apoiada essencialmente na comunicação síncrona e email, que passou pelo aproveitamento dos conceitos discutidos nas aulas presenciais. Outra dificuldade prende-se realmente com a necessidade de supervisão durante a realização do trabalho, foi ultrapassada com os feedbacks iniciais e com a coesão do grupo em torno do tema, com discussões alargadas quer em conteúdos quer no aspecto temporal.
Neste âmbito, eu que inicialmente, era um pouco individualista, não acreditando em trabalho em grupo (apesar de conhecer todos os seus prós e contras), reconheço que é uma excelente estratégia de trabalho, não só pelas possibilidades académicas, mas também, pelo suporte e motivação grupal. E, mais uma vez se prova que a aprendizagem em comunidade é uma experiência mais completa e enriquecedora.
Penso que era isto que era esperado, se não for avisem-me s.f.f.
Saudações e bom trabalho
Jaime

ib disse...

Viva,
Nesta fase de trabalho intenso, conclusão das tarefas e trabalhos propostos, parece-me importante realçar a valorização pessoal que advem de qualquer trabalho colaborativo.
O desenvolvimento do projecto em mãos permitiu acima de tudo tomar consciência da necessidade de avaliar as práticas educativas emergentes ao nível das tecnologias, para que a sua integração nas várias disciplinas possa desempenhar o papel que potencialmente lhe é inerente, mas que pode escapar se a reflexão acerca da sua implementação não puder ser facilitada pela tuilização de ferramentas adequadas de avaliação.
O que referi, assume maior importância uma vez que para além da disciplina que lecciono (TIC), sou responsável por dinamizar projectos na escola nesta área, e sinto que o trabalho desenvolvido no âmbito da disciplina, me permitiu desenvolver uma nova consciência para apoiar a implementação de novas práticas na escola.
E agora, vou voltar à finalização dos trabalhos em curso... o dia só tem 24 horas, e o dia 9 está a chegar! :-)
Cumprimentos,
Isabel Barbosa

Paulo Carvalho disse...

Olá!
Esta disciplina encerra, para mim, duas novas realidades que até agora ainda não tinham acontecido com nenhuma outra cadeira e que têm condicionado o seu desenvolvimento. Uma tem a ver com o funcionamento em si, porquanto foi aquela em que houve menos acompanhamento da docente, o que obrigou a um trabalho mais autónomo, no qual, e como já referi, o principal óbice era a profusão de informação disponível; no entanto ressalta o aspecto positivo de trabalharmos um pouco sem rede e, a avaliar pelo feedback, parece que não estivemos nada mal! O outro factor é de ordem pessoal e dele não me vou alongar muito, a não ser para referir que certas circunstâncias da vida, por vezes, condicionam fortemente o nosso estado físico e psíquico; houve, pois, acontecimentos na minha vida particular, que não me deixaram dedicar a esta disciplina da forma que tem sido meu apanágio.
Apesar de tudo, muito de positivo ficou da investigação feita e neste momento encaro com outros olhos cada programa ou aplicação informática educativa que se me depara.
O melhor, melhor mesmo, é o fantástico grupo de pessoas (leia-se JOS) com que tenho o prazer de partilhar esta árdua aventura!

Saúde
PC

olgacacao disse...

mesmo sem antes ter feito a minha reflexão..quero deixar apenas um forte e apertado abraço ao Paulo!
Muito força amigo. :)

ASE disse...

Boas,

este trabalho tem-me dado um gozo pessoal tremendo, pois as webquest estavam, na altura da minha licenciatura, em alta e foi prato constante servido de bandeija no curso. No entanto, com as pesquisas e leituras que tive de fazer, o meu conhecimento sobre as mesmas evoluiu mesmo muito. Fez-me pensar muitas vezes numa maior complexidade da Webquest em si. Nomeadamente sobre o contexto em que a estou a ver agora, o da avaliação. De facto desconhecia a minha ignorância face a este complexo envolvimento de avaliar numa e através de uma webquest. O cruzamento com diferentes opiniões dos colegas e com a apresentação presencial da prof,foram de facto eficazes para uma evolução nesse sentido. O trabalho colaborativo tem sido muito proveitoso. O facto de nem sempre termos feedback da prof rapidamente, fez-nos crescer enquanto grupo e tomarmos decisões importantes para o desenrolar do trabalho. Nem sempre tem sido fácil pois os horários quase sempre desencontrados dos elementos do grupo tem feito alguma diferença, no entanto o mail tem ajudado bastante. Diferentes olhares segundo diferentes prespectivas só nos faz bem, faz-nos crescer.
Renato Paiva

Hugo disse...

Olá a todos!

Na fase inicial do trabalho, onde houve bastante ponderação sobre o tema, posso dizer que a visualização rápida de diferentes softwares educativos e a prática como docente permitiu desde logo construir uma imagem da trabalho que gostaria ver realizado. Na minha actividade pedagógica sinto necessidade de perceber como e porquê determinado software é positivo, para que possa adequar as estratégias, no intuito de desenvolver competências nos alunos.

Este trabalho na disciplina de ASE permitiu-me aprimorar e melhorar alguns aspectos relativos ao trabalho em grupo. A discussão à distância visando a construção de uma mapa de conceitos afigurou-se tarefa árdua. Alguma confusão com o significado contextualizado das palavras veio provocar trocas de ideias, visualização dos trabalhos dos colegas e procura de consensos. Deste modo, o skype foi a melhor forma de comunicar em conferência, sendo o blogue o complemento e a exteriorização do trabalhado que foi sendo desenvolvido. Ao tornarmos públicas as nossas pesquisas e links visualizados, conseguimos também algum feedback, sendo que alguns colegas também contribuíram para melhorar as nossas fontes, o que é de todo positivo.
Além de ter ajudado na análise do papel educativo de diversos blogues, promovi, em conjunto com o grupo, o nosso próprio espaço de partilha e ligação à web.
A análise efectuada aos blogues revelaram as suas fantásticas potencialidades nos diferentes níveis de ensino. Contactei com diversos blogues usados por professores para envolver os alunos no processo de ensino e aprendizagem, surpreendendo-me pela positiva as interacções e dinâmicas geradas nalguns desses espaços, bem como o seu potencial pedagógico.
Já com a análise a decorrer houve também clarificação de conceitos inerentes ao processo de avaliação de software educativo, o que ajudou na reestruturação do mapa. A percepção do que é o referido e o referente, foi decisivo para o entendimento de outros aspectos.

Muitas das reflexões autónomas que esta disciplina me provocou, vieram relembrar e alertar-me para as questões inerentes ao uso do multimédia na escola e para a escola.

O acompanhamento prévio ao desenvolvimento do trabalho permitiu perceber melhor o rumo a tomar e encontrarmos o caminho certo. Embora estejamos num nível de ensino em que a nossa autonomia rege as tarefas, a inexistência de orientações mais explícitas provocou alguma desorientação atempadamente desfeita. Algum receio acompanhou a espera pelo feedback desta semana, pois dada a ausência de comentários num trabalho desenvolvido sobre um assunto ainda novo, poderia motivar tarefas desajustadas.

O breve contacto com os trabalhos dos restantes grupos permitiu-me perceber um pouco mais sobre determinadas ferramentas e materiais (ex. LMS, webQuest), ou mesmo conhecer outras como o Wetpaint. Porém, foi com agrado que vi “um olhar” para sites que estão disponíveis "para desenvolver competências"… Como docente, sinto cada vez mais necessidade de primar pela inovação e os novos conhecimentos que adquiri com as leituras despertaram interesse por novas questões e recursos. Por outro lado, a visualização da aplicação de diferentes modelos de grelhas mostraram-me, não só a dificuldade de avaliar software educativo, mas também a multiplicidade de opções que se podem tomar neste aspecto.

A vontade de fazer, e fazer bem, tem trazido algum desassossego na realização dos sucessivos trabalhos. Somos bastante conscientes daquilo que temos de alcançar, mas por vezes surge a revolta… Porque a vida não é apenas o trabalho do mestrado, nalguns dias, as tarefas do “nosso” multimédia têm mesmo de ficar para trás.

Continuação de bom trabalho,
Hugo

disse...

Este processo de trabalho que tem vindo a decorrer tem sido uma experiência diferente. Em primeiro lugar, porque ao contrário das disciplinas anteriores sinto que o acompanhamento feito por parte da docente é menos presente, não que isso seja bom ou mau…. é como digo, diferente…

Se por um lado sentimos falta, por outro lado temos mais liberdade de acção, o que também acaba por implicar mais trabalho, na medida em que surge o medo de faltar algo.

De muito positivo fica a investigação feita (de facto considero que o tema foi bem escolhido, mesmo para aprofundamento pessoal da ferramenta), o trabalho desenvolvido dentro do grupo, que felizmente vai correndo cada vez melhor, fruto do entrosamento entre os membros.

De mais complicado fica o mapa de conceitos, nomeadamente por ser mais especifico, mais pormenorizado… o que é difícil de gerir quando há alguma confusão sobre a sua estruturação e tem de se chegar a um acordo em grupo e à distância.

Mas a ponderação é positiva e o feedback dado pela professora ao trabalho foi sem dúvida muito motivador.

ASE disse...

Posso dizer que esta disciplina acabou por me satisfazer.
Entrei em contacto com os mapas conceptuais, que são uma forma excelente de sistematizar conceitos. Não foi fácil, mas útil e pertinente. Através de um mapa conceptual conseguimos entender melhor e fixar as várias ideias presentes em um documento, por exemplo. Também gostava de saber as reais diferenças entre um mapa conceptual e um mapa mental. Em outros contextos, o mapa metal me pareça ser mais vantajoso. Estarei errado?
Em virtude desta disciplina e do trabalho nela desenvolvido, gostei de reflectir um pouco mais sobre a questão da avaliação. Este é sempre um tema muito importante em qualquer contexto, mas mais ainda no formativo. Avaliar é condição sine qua non para o sucesso de qualquer actividade. Mas temos de estar conscientes das limitações provocadas pela componente subjectiva neste processo.
Em outras disciplinas experimentamos a importância da utilização dos blogues em contexto educativo. Tivemos agora oportunidade de aprofundar e justificar o porquê dessa constatação. Mas como em tudo, a sensibilidade dos utilizadores, ou possiveis utilizadores, é preponderante nesta análise.
Do pouco que tive a oportunidade de ler dos trabalhos dos outros grupos, achei interessante a exploração de um site que presumivelmente tenta conciliar num único espaço as potencialidades da wiki, de um blogue e de um site.
Também tive a oportunidade de me debruçar um pouco sobre as webquest. Achei um recurso muito interessante. Infelizmente ainda existe poucos recursos. Compete-nos a nós, a publicação e utilização dos mesmos.
Curiosamente, ou talvez não, um edublogue pode conter webquest, potenciando ainda mais o processo de aprendizagem colaborativa.
Ze Sá

ASE disse...

Gostaria de começar por dizer que, no início, senti algumas dificuldades quando nos deparámos com tal diversidade de informação, conceitos relacionados com a disciplina e com os trabalhos a desenvolver. Mas logo percebi que o propósito desta cadeira e da própria professora seria proporcionar a criação de um ambiente virtual no seu máximo potencial onde, numa perspectiva construtivista, fosse possível construir o nosso próprio conhecimento mediante esforço individual, do relacionamento entre os membros do grupo em prol de um objectivo comum.

Sem dúvida que os pressupostos orientadores da disciplina, na minha opinião, foram utilizados de forma satisfatória; coube-nos, enquanto alunos, pesquisar e recolher dados para uma análise posterior e discussão no grupo, tendo a professora o papel de observadora, orientadora nesta procura constante do saber.

Desta experiência sinto que saio mais enriquecida e capaz de, como professora, recorrer a ferramentas de aprendizagem que me permitam criar ambientes de aprendizagem colaborativa, como os blogues, promovendo o trabalho em equipa, ensinar a pesquisar, analisar, sintetizar e aplicar informação, desenvolver o espírito crítico, a autonomia e estimular o rigor intelectual dos alunos.

Devo referir a experiência prática proporcionada pelos meus alunos do 10º ano da criação de um blogue de turma cujo propósito foi a criação de um espaço para dúvidas relacionadas com a disciplina de Português.

Carla Rodrigues

ASE disse...

Quando iniciei este módulo fazia parte do mundo 1.0. Agora, cinco semanas volvidas, creio que já estou mais perto do nível 2, neste mundo da inteligência colectiva.
Muitos foram os obstáculos que me obrigaram a dar o salto: não fazer parte do mundo dos professores e por isso desconhecer a realidade ao nível da avaliação, das TIC, das metodologias, filosofias; desconhecer quase por completo a maioria dos softwares utilizados pelos meus colegas de turma; ter um horário de trabalho absurdamente incompatível com o dos meus colegas, e por isso não poder participar nas conversas em tempo real na maior parte do tempo; sentir-me, como cheguei a dizer, completamente desorientada.
Estava habituada (pelo CFE e pelas características da minha profissão) a ter um cronograma definido, a saber o que fazer, quando fazer e sobretudo porque o fazer, e neste campo este módulo foi tudo menos… previsível. Mostraram-me o céu e disseram-me:”Voa”… e nós voámos.

Quando o meu grupo sugeriu WebQuest como tema de trabalho, e me perguntaram se sabia o que era, a minha resposta foi: “questionários (quest) na net (web)?” – só por aqui dá para perceber que ainda vivia na era do Pacman. Foi o princípio de uma aventura interessantíssima, da qual só posso falar bem.
As leituras efectuadas (teses, dissertações, artigos, blogues) aumentaram o meu interesse pela temática da avaliação e mostraram-me que este não é um processo tão linear quanto parecia ser. A análise das diferentes tarefas que podem existir numa WebQuest mostraram que a avaliação não se pode resumir a um exame no final de um período, e que a componente formativa é de extrema importância neste processo. A exploração de sites como o CRIE, a leitura de textos e apresentações sobre o SACAUSEF e a consulta da legislação foram gratificantes e esclarecedoras, e a temática das WebQuests e a sua componente formativa revelaram-se muito interessantes. A recolha de informação de diversas fontes e a sua articulação (como se estivéssemos no mundo das tarefas de Dodge) foram das actividades mais motivadoras e interessantes que experimentei ao longo do módulo, só superada pelas diversas tentativas de colocar o nosso blog on-line…
Até aqui o processo de Aprendizagem se revelou complexo mas ao mesmo tempo absolutamente fascinante: não conseguíamos aceder ao blog; depois não conseguíamos publicar; depois não conseguíamos visualizar. E em cada uma destas tentativas aprendi algo mais, o que não teria sido possível se tudo tivesse corrido bem logo ao início. A cada erro resolvido aumentou o meu conhecimento sobre a estrutura e funcionamento desta ferramenta.

O desafio dos colegas dos outros grupos relativamente à Wiki foi aliciante, e a eles agradeço o facto de nos terem “forçado” a aderir aos blogs como ferramenta de comunicação (estaria ainda na fase BB). Neste momento uso Netvibes. Tenho um blogue. Uso o Skype. Coloquei um trabalho na Wiki. Sou capaz de desenhar uma WebQuest. A eles (e ao facto de me terem abandonado no ninho) devo o upgrade que fiz nestas duas semanas. Muito, muito obrigada!

Relativamente ao funcionamento da disciplina em si: é certo, houve pouco acompanhamento. É certo, o feedback dos relatórios não foi feito ao mesmo tempo, e o nosso grupo teve menos um dia para poder reformular o trabalho (terça-feira foi dia para esquecer). É certo que, mais uma vez, o que eu esperava da disciplina e aquilo em que ela resultou são duas coisas diferentes. E é certo que amanhã o dia vai ser complicado.
Mas o que aprendi nestas semanas - graças a essa falta de acompanhamento que nos forçou a ler tudo e de tudo, a definir critérios de selecção, a escolher as fontes, a seleccionar a informação segundo os nossos próprios critérios, a analisar diferentes perspectivas, a questionar o que tínhamos como verdade, … - é algo que tão cedo não vou esquecer. Stress incluído.

mónica

olgacacao disse...

Olá novamente…desta vez venho mesmo pela reflexão :D

O tema da Usabilidade escolhido pelo meu grupo revelou-se muito interessante e de toda a pertinência, na sociedade actual.

Quando fomos confrontados com a escolha de um tema.e visto que sendo todas de áreas diferentes.uns mais virados para o ensino, outros nem tanto, ninguém decidiu "puxar" a brasa à sua sardinha, mas antes escolher um tema mais "generalista" dentro do contexto da disciplina.

O estudo deste conceito de usabilidade surgiu e foi explorado no contexto do software educativo.
É certo que a grande diversidade de informação encontrada (parâmetros, critérios, princípios...enfim..cada autor gosta de usar os seus conceitos!) não ajudaram na definição de ideias e estruturação do trabalho em si, mas contribuíram e muito para o meu espírito critico e de análise...
Afinal, no meio de tanto autor...acho que mereço ter uma opinião e felizmente ainda tenho possibilidades de escolher o que considero mais acertado.


Foram estas atitudes de critica, autonomia e tomada de decisão que saíram favorecidas com o decorrer do trabalho.

O desenvolvimento do estudo em curso permitiu de facto perceber a urgência e crescente necessidade de avaliar o software educativo, tanto do ponto de vista formal e de conteúdo mas também do ponto de vista da usabilidade! O produto tem de agradar ao utilizador. Tem de ser fácil de usar, fácil de aprender a usar e sobretudo dar satisfação a quem o utiliza.

Para além do já enunciado, mais uma vez saíram favorecidas as relações pessoais, o espírito de grupo e de trabalho em equipa. Como vem sendo hábito o grupo entrosou-se muito bem. Para além de um grupo de trabalho já temos verdadeiros amigos!

Em relação ás dificuldades…não posso deixar de mencionar algum desamparo dos “níveis superiores”. A certa altura surgiu-nos a dúvida de se o nosso trabalho estava a caminhar no sentido mais correcto e faltou-nos esse esclarecimento.
Felizmente parece que seguimos sempre as escolhas mais acertadas e soubemos “tomar conta da situação”.

Celina disse...

Uma das primeiras dificuldades foi a comunicação síncrona do grupo que devido aos nossos horários dificilmente estávamos os quatro em comunicação em tempo real mas essa dificuldade foi ultrapassada utilizando ferramentas como o e-mail e o blog. Na primeira semana tive alguns problemas em visualizar o nosso blog mas os meus colegas informaram-me sempre do seu conteúdo (era problema do ZAPP!).

Um dos colegas de grupo sugeriu que analisássemos WebQuests. Mesmo não sabendo o que isso era concordei com a proposta uma vez que é sempre positivo conhecer coisas novas. E desde já posso dizer que não me arrependo da escolha do nosso grupo. Adorei conhecer o conceito de WebQuest e estou a pensar, quando tiver um tempinho, criar uma WebQuest para utilizar nas minhas aulas.

Após várias pesquisas sobre WebQuest verificámos que toda ou quase toda a informação encontrada tinha por base Bernie Dodge. Quando pensámos em seleccionar uma WebQuest para analisar deparámo-nos com uma grande variedade mas com algumas sugestões daqui e dali acabámos por escolher “A Matemática na vida das abelhas”. Penso que fizemos uma boa escolha porque quando ela foi avaliada segundo a grelha de Dodge a componente Avaliação foi classificada com zero pontos o que nos levou a reflectir sobre o conceito de avaliação e que me fez perceber que o objectivo desta disciplina não era só avaliar um software educativo mas também reflectir sobre o tipo de avaliação envolvida no software. Verifiquei também, que se a WebQuest for bem elaborada pode desenvolver várias competências e ser um bom instrumento de avaliação, mas penso que mais a nível formativo.

Avaliámos a WebQuest utilizando a grelha sugerida por Dodge mas verificámos que ela tinha algumas falhas. Penso que se outro grupo também se debruçar sobre este assunto também irá encontrar falhas na proposta dele e na nossa pois não há grelhas de avaliação perfeitas.

Gostaria de ter tido mais tempo para me dedicar às WebQuest e ter construída uma para utilizar em ambiente de sala de aula e verificar na prática os prós e contras da utilização de WebQuest no processo de ensino.

Celina

ASE disse...

A minha reflexão ocorre após o momento das apresentações dos trabalhos. Sinto-me finalmente com um pouco de tempo e disponibilidade interior para parar e olhar para o que foram estes últimos dias de trabalho colaborativo sobre os blogues educativos.
Revejo com satisfação os primeiros momentos em que definimos os objectivos e as estratégias de trabalho. A experiência das outras disciplinas dizia-nos que não havia tempo a perder, tínhamos que definir um plano de trabalho e distribuir tarefas. Evidenciámos aqui a capacidade de autonomia, o nosso sentido de grupo, a capacidade de aceitar a diferença, a crítica... A interacção foi diária com recurso às ferramentas síncronas e assíncronas, em especial o nosso blogue.
Foi para mim, importante sentir que ia, pouco a pouco, quebrando algumas resistências pois devo confessar que a princípio me custava colocar online, à vista da "aldeia global" as diversas etapas do nosso trabalho. O blogue, não era mim, lugar para "rascunhos".
Reflectindo sobre as dificuldades sentidas, ocorre-me falar da falta de tempo para apronfundar mais. Foi realmente com entusiasmo e dedicação que todos cooperámos neste trabalho de pesquisa sobre os blogues em contexto educacional mas tenho consciência do quanto ficou por "observar". Bem, parece que ainda vamos ter tempo para alguns melhoramentos :)

Cristina

ib disse...

Reflexão Final

De acordo com a finlaidade da disciplinas e competências a desenvolver, considero que o projecto desenvolvido, avaliação de software educativo, permitiu sistematizar os conceitos teóricos inerentes ao processo de avaliação e à sua complexidade, tendo sido identificados como pontos essenciais, os objectivos da avaliação, os intervenientes, os critérios e indicadores.
As limitações temporais da disciplina, apenas permitiram a análise dss técnicas e instrumentos a utilizar na recolha de dados, não tendo sido viàvel avançar para fases de recolha de dados.
O projecto consistiu na análise, mais especificamente na avaliação descritiva de um serviço Web 2.0, designado por Wetpaint, um serviço que open source que integra vários conceitos técnicos de base, nomeadamente ao nível de serviços wiki, blog e fórum, em permanente actualização desde a sua origem e que permite integrar uma grande variedade de outros recursos, tendo revelado um serviço de elevado potencial educativo de acordo, claro, com o contexto da sua implementação.
Foi possível concluir que a utilização de recursos ao nível da Web 2.0 em contexto educativo é um assunto pertinente, e que assume uma grande importância na implementação de novas práticas neste âmbito.
A maior limitação sentida foi o facto de não ter sido viàvel avaliar a utilização em contexto deste serviço, ficando em aberto esta possibilidade para estudos futuros.
Conforme referi em comentário anterior... Nesta fase de trabalho intenso, conclusão das tarefas e trabalhos propostos, parece-me importante realçar a valorização pessoal que advem de qualquer trabalho colaborativo.
O desenvolvimento do projecto em mãos permitiu acima de tudo tomar consciência da necessidade de avaliar as práticas educativas emergentes ao nível das tecnologias, para que a sua integração nas várias disciplinas possa desempenhar o papel que potencialmente lhe é inerente, mas que pode escapar se a reflexão acerca da sua implementação não puder ser facilitada pela tuilização de ferramentas adequadas de avaliação.
O que referi, assume maior importância uma vez que para além da disciplina que lecciono (TIC), sou responsável por dinamizar projectos na escola nesta área, e sinto que o trabalho desenvolvido no âmbito da disciplina, me permitiu desenvolver uma nova consciência para apoiar a implementação de novas práticas na escola.

Isabel Barbosa

ASE disse...

REeflexão Final

Quando iniciei a disciplina fiquei um pouco descrente qaunto aos resultados finais, pois senti uma grande diferença da exigencia e organização da cadeira anterior para esta.
O tema do trabalho era interessante e pertinente para a actividade que desenvolvemos a nível de ensino, mas penso que por vezes a estrtura em que decorreu a disciplina não permitiu que atingissemos o nível de excelência a que nos habituámos no decurso deste Mestrado.
Após uma reflexão ponderada, considero que atingi o nível 4, pois consegui apreender todos os conceitos pedidos, tais como objecto de avaliação, intervenientes, etc, melhorei as minhas competências no desenvolvimento de um trabalho colaborativo, utilizei as TIC de forma a inovar sempre, entre outras.
Com esta disciplina tomámos conhecimento da complexidade da avaliação de Software “educativo”, através da leitura de diversa bibliografia e até conseguimos efectuar instrumentos de avaliação da nossa autoria, pois inicialmente ficámos com a ideia que esse era um objectivo a atingir. Considero que alcançámos todas as competências específicas estabelecidas pela docente, de tal forma que tomámos como obrigatório criar o nosso trabalho segundo os itens estipulados, o que acabou por nos limitar em termos de originalidade. Por termos desenvolvido o nosso trabalho mediante estes tópicos, conseguimos definir e desenvolver todos estes conteúdos.
Em todo o caso, entendo que desenvolvemos um projecto de avaliação de software educativo com correcção, definindo todas as competências, ainda que o tenhamos feito de forma totalmente autónoma.
Em termos de competências gerais, utilizámos sempre as TIC em contexto educativo com pertinência, daí que o tema do nosso trabalho tenha passado por uma ferramenta de grande utilidade no dia de hoje, entre outras ferramentas que fomos utilizando. Estas ferramentas serviram sempre o propósito do trabalho colaborativo, em especial intragrupal, embora aqui deva destacar o meu descontentamento pela ausência de comentários e feedback por parte da professora, que não acompanhou o trabalho.
Apesar de pensar que desenvolvi, em conjunto com as minhas colegas, competências e que definimos um plano de trabalho com clareza e correcção, denoto que tivemos dificuldade em compreender o pedido pela professora e isso manifestou-se no comentário colocado pela professora acerca do nosso relatório final.
Em suma, julgo que a disciplina poderia ter corrido melhor, embora os objectivos tenham sido atingidos, com maior ou menor dificuldade.

Sara Pita

disse...

Reflexão final:

A minha reflexão permite-me concluir que as competências, cuja aquisição era esperada nesta disciplina foram, na minha opinião, adquiridas na sua grande maioria.
Das competências gerais às específicas, passarei a relatar a forma como influenciaram a minha formação.

As competências gerais têm vindo a ser adquiridas, não são só de acordo com esta disciplina, mas sim de acordo com todas as disciplinas frequentadas ao longo deste mestrado.
O processo de trabalho colaborativo foi sem dúvida aquele que foi sofrendo uma evolução mais positiva, o entrosamento, o conhecimento e os laços gerados entre os colegas foi aumentando de disciplina para disciplina, o que em muito contribuiu para a realização e concretização dos trabalhos propostos.
Foi igualmente desenvolvida a capacidade de pesquisa e de tratamento da informação, que tal como no ponto anterior não posso dizer que tenha sido somente fruto desta disciplina. São competências que tem vindo a ser desenvolvidas e trabalhadas de uma forma progressiva desde o início do plano geral de trabalho do mestrado.

Ao nível das competências especificas desenvolvidas no âmbito da trabalho desta disciplina, em particular com o nosso trabalho realizado sobre “Weblogues: Análise das potencialidades educativas”, é me permitido concluir que:
Desenvolvi competências inerentes o um primeiro contacto com a realidade dos mapas conceptuais, que em muito contribui para a organização e compreensão das ideias (nível 4).
Despertei para a necessidade de incluir diversos intervenientes no processo de avaliação, desde os autores dos blogues até à professora, e todos os colegas do grupo obviamente (nível 5).
Apercebi-me que uma definição clara e rigorosa dos critérios e indicadores são fundamentais na avaliação do software educativo (nível 4), nomeadamente dos blogues, como foi o nosso trabalho, sendo que mais importante ainda é que sejam definidos de acordo a realidade em causa.
Outras competências específicas desenvolvidas estão relacionadas com os instrumentos de avaliação e a importância da componente pedagógica nos mesmos (nível 4). No caso dos blogues que nós avaliamos a componente pedagógica foi bastante analisada na grelha de observação, por nós criada (nível 4).

Célia Tavares

ASE disse...

Avaliar compreende uma multiplicidade de critérios atendendo à função pedagógica e contexto educativo em se enquadra. Esta avaliação é um desafio constante quer pela sucessiva mutação dos objectos de avaliação, quer pela evolução e dinamização dos contextos educativos.
De entre outros aspectos, o nível que considero ter atingido foi o 3. No início do estudo da temática em ASE, senti-me confrontado, com algumas ideias anteriormente estudadas mas ligeiramente esquecidas. No entanto, o brainstorming inicial, a reflexão dos mesmos conceitos, teorias, e termos aos resultou numa expansão do meu conhecimento. Uma dessas (re)construções do conhecimento foi a temática de avaliação e limitações/implicações da mesma no seio de softwares educativos. O ênfase pedagógico dado à avaliação do software educativo em detrimento dos aspectos técnicos foi um dos assuntos a ter em conta e uma competência a desenvolver.
Uma outra característica resultante da aprendizagem realizada, é o conhecimento e a sensibilidade para as “limitações” existentes numa avaliação de software educativo. Nunca está completa, e deve-se procurar uma avaliação actual tendo em conta o máximo de variáveis em causa na avaliação. Estas “limitações” levam os actores que participam no processo de avaliação de SE, a uma busca incessante pela optimização da avaliação.

Zito Cavaleiro

ASE disse...

Disciplina de Avaliação de software educativo e competências a desenvolver – reflexão final

Terminada esta fase do trabalho, muito embora haja ainda algum tempo para corrigir algumas falhas e acrescentar informação pertinente, é possível fazer um balanço final das aprendizagens realizadas e das competências desenvolvidas até este momento.
Analisando agora as competências específicas propostas, considero que a temática analisada no âmbito do nosso trabalho – a usabilidade – faz todo o sentido no contexto actual, no qual cada vez há mais informação e recursos disponíveis, sendo essencial distinguir, tal como refere Ana Amélia Carvalho num artigo de 2006, “o trigo do joio da Web”.
Não sendo completamente desconhecido para mim, o conceito de usabilidade é, no entanto, mais complexo do que pode parecer à primeira vista, sobretudo quando equacionado no contexto educativo.
Assim, no nosso trabalho, procurámos avaliar a acessibilidade de um site educativo (DECO juvenil), enquadrando o conceito teoricamente, reflectindo sobre as diferentes formas de avaliar este indicador e elaborando uma ferramenta concreta, passível de ser aplicada em contexto de sala de aula.
No desenvolvimento deste processo foi, então, necessário aprofundar o conhecimento desta temática, bem como definir concretamente os objectivos a atingir e os métodos e técnicas a utilizar. Esta fase foi especialmente complicada, dado o manancial de informação disponível, que obrigou a uma leitura cuidada e a um enorme esforço de síntese e reflexão. Estas competências a nível de selecção de critérios e indicadores, foram ainda desenvolvidas na medida em que foi necessário trabalhar em pormenor ao nível conceptual, uma vez que os diferentes autores apresentavam os mesmos conceitos sob diferentes designações.
Uma vez terminada esta fase, seguiram-se outros desafios que mobilizaram competências sobretudo ao nível da observação.
No meu caso particular, após a selecção e adaptação de um teste de usabilidade, tive oportunidade de aplicar esse instrumento de avaliação com os meus alunos, actividade essa que, sendo uma experiência nova, foi muito enriquecedora. Enquanto supervisora, foi-me possível registar as observações dos alunos enquanto estes interagiam directamente com o site avaliado e foi com agrado que constatei que estes têm um apurado sentido crítico e uma capacidade de observação que, quando estimulada através de ferramentas próprias (neste caso o teste), é uma mais valia neste contexto.
Neste ponto, pensando nas competências específicas previstas, considero que este trabalho permitiu desenvolver capacidades ao nível da recolha e tratamento de dados, área na qual ainda não tinha tido oportunidade de trabalhar. Assim sendo, fica a vontade de aprofundar mais este domínio sobretudo no que diz respeito à caracterização dos intervenientes, uma vez que, neste caso, dados os condicionantes geográficos e temporais, apenas foi possível aplicar o questionário a uma “amostra de conveniência”, o que condicionou os resultados obtidos.
Do ponto de vista dos resultados, concluído o processo de avaliação, foi igualmente interessante verificar que a classificação atribuída – Bom – foi de encontro à minha opinião enquanto avaliadora do site.
Assim, no que concerne as competências específicas previstas, a realização deste trabalho permitiu mobilizar saberes no sentido de avaliar a acessibilidade de um site educativo, delinear objectivos claros, desenvolver capacidades de observação e espírito crítico e reconhecer a importância do processo de avaliação neste contexto.
Relativamente às competências gerais, pensando na utilização das TIC em contexto educativo, destaco a tentativa inicial de se elaborar um mapa de conceitos, uma vez que permitiu sistematizar e reflectir sobre questões intrínsecas ao processo de avaliação, para além de desenvolver a nossa capacidade de síntese e organização.
Não estando muito habituada a este tipo de trabalho e esquematização, esta é uma das áreas em que considero ser possível aprofundar o meu conhecimento, recorrendo às ferramentas tecnológicas disponíveis.
Do ponto de vista da colaboração, à semelhança do que aconteceu em disciplinas anteriores (embora neste caso isso não tenha sido tão visível), destaca-se o papel do blog do grupo onde fomos colocando as nossas conclusões, dúvidas e inquietações, da wiki e do “google docs”, onde fomos elaborando o nosso relatório e das ferramentas de comunicação síncrona e assíncrona, destacando-se, no primeiro caso, o Messenger e o Skype (ainda que limitado, no meu caso, devido a deficiências de rede).
No fundo, considero que nesta disciplina, no que toca a colaboração, foi dada continuidade ao trabalho desenvolvido anteriormente, destacando-se, no entanto, o maior grau de autonomia por parte de todos os grupos.
Concluindo, considero que nesta disciplina foi dado mais um passo no sentido de crescermos enquanto profissionais da educação e utilizadores de software educativo. Na escola de hoje, no qual se apela à mobilização dos professores para a utilização da tecnologia, a reflexão sobre a avaliação deste tipo de materiais é essencial e cabe-nos a nós participar activamente nesse processo.

Segue-se, com base nos argumentos supra-referidos, a atribuição de níveis às competências desenvolvidas:

Níveis atribuídos
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS

- O objecto a avaliar e as funções do estudo de avaliação - 5

- A natureza do estudo de avaliação - 5

- Os objectivos da avaliação - 5

- Os intervenientes – 4 (embora tenha despertado para a necessidade de uma amostra significativa e diversa e a importância do utilizador, falta ainda trabalhar o domínio da caracterização)

- Os critérios e indicadores - 5

- As técnicas e instrumentos a utilizar na recolha de dados – 4 (Considero ter-me centrado sobretudo numa técnica e instrumento, podendo ainda desenvolver competências noutro domínio)

- A recolha de dados – 5 (Não obstante todos os condicionantes, a amostra conseguida e o processo de recolha permitiu desenvolver novas competências, sobretudo no que à observação diz respeito)

- A análise dos dados recolhidos e tirar conclusões – 5 (Na minha opinião, atendendo à análise critica realizada no relatório, creio ter conseguido reflectir criticamente sobre as questões apresentadas e os resultados obtidos).

COMPETÊNCIAS GERAIS
Tendo em conta a sociedade de informação em que vivemos e as competências necessárias para fazer face aos desafios que ela coloca, pretende-se promover igualmente na disciplina de ASE, o desenvolvimento de competências:
- De utilização reflectida das TIC em contexto educativo (blogs e mapas conceptuais, …) – 5

- Colaboração – 5

- Pesquisa, tratamento e organização de informação – 5 (Neste caso particular, destaca-se o trabalho de selecção de fontes e de informação, cujo processo permitiu mobilizar competências ao nível da reflexão, análise e espírito de síntese);
- Desenvolvimento e avaliação (fazer balanços de competências, identificar dificuldades) de planos de trabalho/formação – 4
- Comunicação -4

ASE disse...

Disciplina de Avaliação de software educativo e competências a desenvolver – reflexão final

Terminada esta fase do trabalho, muito embora haja ainda algum tempo para corrigir algumas falhas e acrescentar informação pertinente, é possível fazer um balanço final das aprendizagens realizadas e das competências desenvolvidas até este momento.
Analisando agora as competências específicas propostas, considero que a temática analisada no âmbito do nosso trabalho – a usabilidade – faz todo o sentido no contexto actual, no qual cada vez há mais informação e recursos disponíveis, sendo essencial distinguir, tal como refere Ana Amélia Carvalho num artigo de 2006, “o trigo do joio da Web”.
Não sendo completamente desconhecido para mim, o conceito de usabilidade é, no entanto, mais complexo do que pode parecer à primeira vista, sobretudo quando equacionado no contexto educativo.
Assim, no nosso trabalho, procurámos avaliar a acessibilidade de um site educativo (DECO juvenil), enquadrando o conceito teoricamente, reflectindo sobre as diferentes formas de avaliar este indicador e elaborando uma ferramenta concreta, passível de ser aplicada em contexto de sala de aula.
No desenvolvimento deste processo foi, então, necessário aprofundar o conhecimento desta temática, bem como definir concretamente os objectivos a atingir e os métodos e técnicas a utilizar. Esta fase foi especialmente complicada, dado o manancial de informação disponível, que obrigou a uma leitura cuidada e a um enorme esforço de síntese e reflexão. Estas competências a nível de selecção de critérios e indicadores, foram ainda desenvolvidas na medida em que foi necessário trabalhar em pormenor ao nível conceptual, uma vez que os diferentes autores apresentavam os mesmos conceitos sob diferentes designações.
Uma vez terminada esta fase, seguiram-se outros desafios que mobilizaram competências sobretudo ao nível da observação.
No meu caso particular, após a selecção e adaptação de um teste de usabilidade, tive oportunidade de aplicar esse instrumento de avaliação com os meus alunos, actividade essa que, sendo uma experiência nova, foi muito enriquecedora. Enquanto supervisora, foi-me possível registar as observações dos alunos enquanto estes interagiam directamente com o site avaliado e foi com agrado que constatei que estes têm um apurado sentido crítico e uma capacidade de observação que, quando estimulada através de ferramentas próprias (neste caso o teste), é uma mais valia neste contexto.
Neste ponto, pensando nas competências específicas previstas, considero que este trabalho permitiu desenvolver capacidades ao nível da recolha e tratamento de dados, área na qual ainda não tinha tido oportunidade de trabalhar. Assim sendo, fica a vontade de aprofundar mais este domínio sobretudo no que diz respeito à caracterização dos intervenientes, uma vez que, neste caso, dados os condicionantes geográficos e temporais, apenas foi possível aplicar o questionário a uma “amostra de conveniência”, o que condicionou os resultados obtidos.
Do ponto de vista dos resultados, concluído o processo de avaliação, foi igualmente interessante verificar que a classificação atribuída – Bom – foi de encontro à minha opinião enquanto avaliadora do site.
Assim, no que concerne as competências específicas previstas, a realização deste trabalho permitiu mobilizar saberes no sentido de avaliar a acessibilidade de um site educativo, delinear objectivos claros, desenvolver capacidades de observação e espírito crítico e reconhecer a importância do processo de avaliação neste contexto.
Relativamente às competências gerais, pensando na utilização das TIC em contexto educativo, destaco a tentativa inicial de se elaborar um mapa de conceitos, uma vez que permitiu sistematizar e reflectir sobre questões intrínsecas ao processo de avaliação, para além de desenvolver a nossa capacidade de síntese e organização.
Não estando muito habituada a este tipo de trabalho e esquematização, esta é uma das áreas em que considero ser possível aprofundar o meu conhecimento, recorrendo às ferramentas tecnológicas disponíveis.
Do ponto de vista da colaboração, à semelhança do que aconteceu em disciplinas anteriores (embora neste caso isso não tenha sido tão visível), destaca-se o papel do blog do grupo onde fomos colocando as nossas conclusões, dúvidas e inquietações, da wiki e do “google docs”, onde fomos elaborando o nosso relatório e das ferramentas de comunicação síncrona e assíncrona, destacando-se, no primeiro caso, o Messenger e o Skype (ainda que limitado, no meu caso, devido a deficiências de rede).
No fundo, considero que nesta disciplina, no que toca a colaboração, foi dada continuidade ao trabalho desenvolvido anteriormente, destacando-se, no entanto, o maior grau de autonomia por parte de todos os grupos.
Concluindo, considero que nesta disciplina foi dado mais um passo no sentido de crescermos enquanto profissionais da educação e utilizadores de software educativo. Na escola de hoje, no qual se apela à mobilização dos professores para a utilização da tecnologia, a reflexão sobre a avaliação deste tipo de materiais é essencial e cabe-nos a nós participar activamente nesse processo.

Segue-se, com base nos argumentos supra-referidos, a atribuição de níveis às competências desenvolvidas:

Níveis atribuídos
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS

- O objecto a avaliar e as funções do estudo de avaliação - 5

- A natureza do estudo de avaliação - 5

- Os objectivos da avaliação - 5

- Os intervenientes – 4 (embora tenha despertado para a necessidade de uma amostra significativa e diversa e a importância do utilizador, falta ainda trabalhar o domínio da caracterização)

- Os critérios e indicadores - 5

- As técnicas e instrumentos a utilizar na recolha de dados – 4 (Considero ter-me centrado sobretudo numa técnica e instrumento, podendo ainda desenvolver competências noutro domínio)

- A recolha de dados – 5 (Não obstante todos os condicionantes, a amostra conseguida e o processo de recolha permitiu desenvolver novas competências, sobretudo no que à observação diz respeito)

- A análise dos dados recolhidos e tirar conclusões – 5 (Na minha opinião, atendendo à análise critica realizada no relatório, creio ter conseguido reflectir criticamente sobre as questões apresentadas e os resultados obtidos).

COMPETÊNCIAS GERAIS
Tendo em conta a sociedade de informação em que vivemos e as competências necessárias para fazer face aos desafios que ela coloca, pretende-se promover igualmente na disciplina de ASE, o desenvolvimento de competências:
- De utilização reflectida das TIC em contexto educativo (blogs e mapas conceptuais, …) – 5

- Colaboração – 5

- Pesquisa, tratamento e organização de informação – 5 (Neste caso particular, destaca-se o trabalho de selecção de fontes e de informação, cujo processo permitiu mobilizar competências ao nível da reflexão, análise e espírito de síntese);
- Desenvolvimento e avaliação (fazer balanços de competências, identificar dificuldades) de planos de trabalho/formação – 4
- Comunicação -4

ASE disse...

O post anterior é meu: Sandra Vasconcelos (JOSP)

ASE disse...

Aqui vai a avaliação das

Competências Específicas

- O objecto a avaliar e as funções do estudo de avaliação 5 Atribuo este valor pois antes de procedermos à criação de um instrumento de avaliação tivemos de escolher um objecto a avaliar e o propósito do seu estudo;

- A natureza do estudo de avaliação 4 Apesar de compreendermos a relevância do tema escolhido, este não foi bem aceite pela docente;

- Os objectivos da avaliação 5 Como optámos por construir um instrumento nosso tivemos de definir à priori os objectivos da avaliação que nos regiam;

- Os intervenientes 5 São parte fundamental deste trabalho e portanto definimo-los de início;

- Os critérios e indicadores 5 Optámos por criar critérios só nossos, e definimos indicadores como auxílio ao desenvolvimento do trabalho avaliativo;

- As técnicas e instrumentos a utilizar na recolha de dados 5 Estão bem definidos e compreendidos no nosso trabalho, de tal forma que propusemos um instrumento criado por nós;

- A recolha de dados 5 Procedemos à recolha de dados e portanto foi um aspecto bem apreendido;

- A análise dos dados recolhidos e tirar conclusões 5 Resolvemos proceder à aplicação do nosso instrumento de avaliação, e realizámos a análise dos dados recolhidos, e tirámos conclusões.

Competências Gerais

- Pesquisa, tratamento e organização de informação 5 Consultámos e procurámos diversa bibliografia;

- Avaliação e meta-cognição 4 Construímos um instrumento de avaliação, nomeadamente uma grelha de avliação, de raiz.

- Avaliação de software educativo 4 Compreendi o conceito e a complexidade inerente à avaliação de SE

- Desenvolvimento e avaliação de planos de formação 4 Desenvolvemos planos de formação com correcção

- Colaboração e utilização das TIC 5 Fizemos um trabalho colaborativo, mediante a utilização das TIC

Sara Pita

ASE disse...

Avaliação final: José Carlos Sá

Competências de desenvolvimento e avaliação de planos de formação (4): é algo que se reveste sempre de grande dificuldade, mas também de enorme necessidade.
Sempre senti uma grande dificuldade neste campo. É preciso estar inteirado de todas as condicionantes que envolvem este processo: contexto, objectivos, referente, critérios e indicadores. Depois temos de contar com toda a componente subjectiva que influencia a avaliação que se quer idónea e objectiva. É necessário contar também com a análise de todos os intervenientes na programação, elaboração e utilização de todo o processo. Para uma avaliação mãos criteriosa é imprescindível o conhecimento de todo o processo, caminho, que o objecto alvo de avaliação percorreu.
Neste campo adquiri algumas competências de avaliação. Assimilei novos conceitos que são fundamentais para que a mesma seja feita de uma forma verdadeira e coerente. No entanto, ainda sinto algumas dificuldades em conseguir contemplar todas as condicionantes necessárias para o processo de avaliação ser levado a cabo de uma forma cabal.
Quanto às competências de pesquisa, tratamento e organização de informação (4), sinto que desenvolvi mais a de pesquisa e tratamento de informação e menos um pouco a de organização. Apesar das dificuldades no domínio do inglês, consegui solidificar a capacidade de pesquisa e tratamento de informação. Para a competência de organização, devido à escassez de tempo, e à necessidade de acompanhar o ritmo dos colegas de grupo, este domínio ficou um pouco estagnado.
Avaliação de software educativo (5): adorei a oportunidade de poder avaliar blogues em contexto educativo. Consultei muita bibliografia sobre o assunto. É um tema apaixonante. Para mim era um mundo desconhecido até há uns meses atrás. Converteu-se de obrigação e paixão.
Na génese do blogue, certamente não foi contemplado esta utilização. No entanto, a sua pertinência é muito explorada em contexto de aprendizagem. Avaliar o seu sucesso e pertinência, e o enquadramento nas teorias da aprendizagem, foi um desafio. Houve alguma dificuldade em encontrar uma grelha capaz de auxiliar na construção do referido.
Colaboração e utilização das TIC (5): não tive qualquer dificuldade em solidificar competências neste domínio. Efectivamente sempre existiu uma grande colaboração entre todos os elementos de trabalho. O domínio das TIC não trouxe nenhuma dificuldade. É uma competência adquirida previamente.
Meta-cognição (5): O contacto com esta disciplina ajudou-me a adquirir competências em vários campos que posso utilizar em vários outros domínios: aprender a fazer mapas conceptuais. Não foi fácil este processo. Pouca informação foi fornecida por parte da professora. E, embora considere muito útil e pertinente, eu sempre utilizei este método para esquematizar as perguntas nos testes, antes de responder, mas não sei se em termos estritos é assim tão consensual a sua aplicação. Tive algum contacto com os mapas mentais que, depois uma breve exposição que um amigo me fez, na minha opinião, poderão ser mais simples na sua aplicabilidade. Não nos foram explicitados os pressupostos de um e de outro método. Serão os mesmos? A forma de ler é a mesma? Em que contextos se aplicam um e outro? É informação que não temos e não tivemos oportunidade de explorar.
Uma grande dificuldade que senti nesta disciplina, foi a forma como o processo decorreu. Tive alguma dificuldade em entender os objectivos da disciplina.
Em relação ao trabalho desenvolvido, embora sinta que devemos ter uma atitude de um trabalho inacabado, também é necessário saber que existem limites e que temos de colocar um termo, deixando a hipótese de futuro aprofundamento. Conheço um professor que está há 10 anos para terminar um trabalho, mas está sempre À espera da última novidade para o trabalho estar actualizado. Isto, ao mesmo tempo que é uma virtude, também é um defeito. É preciso um meio termo. As teorias são essenciais, mas têm de ser confrontadas com a prática. Elas não são infalíveis. Não é por acaso que já muitas surgiram e outras estão em desenvolvimento. Não existem teorias infalíveis como não existem práticas absolutas.
Duas competências mais que adquiri: estabelecer objectivos claros, a fim de não causar stress e desânimo aos formandos, facilitando o processo de aprendizagem e avaliação; Necessidade de uma avaliação mais aprofundada, contemplando os vários intervenientes

Competências especificas:

- o objecto a avaliar e as funções do estudo de avaliação (n 5)
Estudamos os blogues em contexto educativo. Assunto actual e aplicável nos nossos contextos laborais, tanto de professores como de formadores.

- a natureza do estudo de avaliação (n 5)
Serviu para estudar a utilização do blogue em contexto educativo, tendo em contas as teorias de aprendizagem que lhe servem de apoio.

- os objectivos da avaliação (n 5)
Os objectivos subjacentes à selecção do software em análise foram bem estruturados e pertinentes, não só para a disciplina, mas também para a sua utilização em outros contextos.

- os intervenientes (n 4)
Para avaliar, é necessários ter em conta todos os intervenientes no processo. Consultamos os autores dos blogues avaliados. Nós que fomos os avaliadores. Faltou consultar os participantes ordinários dos blogues, que são os alunos.

- os critérios e indicadores (n 5)
Para a análise dos blogues foi necessário defenir os critérios e os indicadores para a recolha do referido. Foi onde gastamos mais tempo. Com este trabalho, construímos a grelha de análise dos blogues, inspirada em alguns autores, mas da nossa autoria. Evidentemente que esta grelha pode ser alvo de objecções. A nós pareceu-nos suficiente para o efeito.

- as técnicas e instrumentos a utilizar na recolha de dados (n 5)
Consultamos muita bibliografia sobre este assunto, os edublogues, consultamos muitas paginas na Internet. Depois da síntese e partilha de informação, passamos à fase da selecção em grupo.
Foi necessário seleccionar os blogues a avaliar. Primeiro foi necessário fazer uma busca de muitas hipóteses. Foi necessário fazer uma primeira selecção. Depois, tendo em conta os nossos objectivos e contextos laborais, optamos pelos que estão no relatório.

GRF disse...

Reflexão final (Carlos Vaz)



A finalidade da disciplina era desenvolver competências relativas à avaliação de software “educativo”. Num contexto geral, este objectivo foi, a nível pessoal, largamente ultrapassado. No entanto, tal deve-se, muito, a espírito de iniciativa de e auto-reflexão.

No cronograma da disciplina foram propostas duas tarefas principais: o desenvolvimento de um mapa conceptual com base em leituras efectuadas; a análise de um software educativo.

Relativamente à primeira tarefa, abordaram-se três textos: dois abordavam a avaliação de software educativo; um outro abordava a mesma temática, mas restringindo o seu objecto à apresentação e análise de um método de avaliação de objectos de aprendizagem (AO), incidindo também na apresentação de um repositório de AO. Reconheço que esta tarefa se tornou atractiva, a nível pessoal, pois a abordagem da avaliação dos OA conduziu-me a outras pesquisas (breves) sobre o assunto, levando-me a colocar questões relativas à diferença entre AO e software educativo. Por outro lado, também interiorizei de uma forma mais eficaz a pertinência de utilização de AO em contexto educativo face a software educativo, numa acepção geral. Esta tarefa abriu-me novos horizontes de trabalho e investigação. A concretização de um mapa conceptual que cruzasse as informações dos três textos tornou-se uma tarefa complicada, não se quisesse perder a essência temática dos documentos, face à especificidade dos temas tratados, principalmente no que concerne aos AO.

Relativamente à segunda tarefa, análise de um software educativo, considero-a complementar da primeira, que nos apresentava directrizes básicas a ter em atenção. Nesta fase, procedeu-se, em primeiro lugar a uma definição do objecto de estudo. Desta forma, procedemos a “brainstorming online” para aferir da área temática a trabalhar: considerou-se trabalhar ferramentas de elaboração de mapas conceptuais, avaliar um repositório de objectos de aprendizagem, avaliar um site ou software educativo (na concepção comum do conceito, uma vez que os anteriores assim podem ser considerados, também). Face a estas propostas, considerou-se a terceira, porque: a análise de ferramentas de elaboração de mapas conceptuais implicava a instalação das mesmas, com períodos de experimentação (trial/demo) reduzidos, a aprendizagem do modo de funcionamento dos mesmos; a avaliação de um repositório de objectos de aprendizagem ou os próprios AO tornou-se de difícil execução, face ao desconhecimento de repositórios abertos em Portugal ou que não implicassem instalação de softwares específicos para trabalhar com os mesmos.

Para a resolução da tarefa, procedemos à apresentação de diversas hipóteses, tendo feito uma avaliação muito breve, tendo a nossa escolha recaído no “Mundo da Criança”. Após esta definição, estabelecemos os objectivos gerais que pretendíamos atingir, que se relacionaram com a organização do software, a concepção pedagógica da aplicação, o desenvolvimento de competências de aprendizagem e apresentação de directrizes ou indicadores para fazer a análise desse site.
Os intervenientes nesse processo foram os elementos da equipa de trabalho. Reconheço que não é uma equipa multidisciplinar, uma vez que não inclui técnicos de desenvolvimento de software educativo, o que faz com que a proposta apresentada tenha limitações quanto à validade. Para tal, também contribui o facto de o instrumento proposto estar muito direccionado para o SE específico (“Mundo da Criança”). Este instrumento foi elaborado de acordo com duas fontes: a leitura geral que fiz da obra de Squires, D & McDougall, A. (Como elegir y utilizar software educativo. Madrid. Morata. 2001) (leitura mais atenta a alguns capítulos); os indicadores apresentados por Marquès Graells (PLANTILLA PARA LA CATALOGACIÓN Y EVALUACIÓN MULTIMEDIA (rev. em 20/08/04). Consultado a 25 de Janeiro de 2007 em http://dewey.uab.es/pmarques/evalua.htm.).

Além das competências enunciadas, reflecti também acerca da pertinência da utilização de blogues em contexto educativo, concluindo que estas ferramentas são bastante úteis par determinados fins, mas que os fóruns, num contexto de trabalho como aquele que desenvolvemos, não deverão ser negligenciados, pela facilidade de anexação de ficheiros, pela organização hierárquica das mensagens, pelo cariz diagolizante que se poderá estabelecer. Is to poderia conduzir a um ambiente colaborativo mais eficaz.
Um última reflexão para a heteroavaliação do trabalho desenvolvido pelos restantes grupos.

Pelos motivos enunciados, a participação nas actividades desta disciplina foi bastante construtiva a nível de aquisição de saber. No entanto, penso que esta aquisição poderia ter sido maior, se tivesse existido uma maior dinamização do espaço da disciplina no LMS.



Carlos Vaz

Hugo disse...

Reflexão final sobre as competências desenvolvidas

No final desta disciplina considero que sou capaz de fazer uma apreciação e ter opinião critica fundamentada sobre diversos tipos de software.

Ao nível das competências gerais desenvolvidas:
Nível 4
A organização da informação foi uma das preocupações constantes, fosse ao nível do trabalho de grupo, fosse ao nível da transmissão de pensamentos e ideias ao grupo e nas reflexões realizadas.
Ao iniciar as primeiras pesquisas sobre a avaliação e ao discutir os temas para futuramente trabalhá-los, fui confrontado com inúmeras hipótese, com alguns estudos de caso, porém, fui capaz de seleccionar essa informação de modo a publicar os links que teriam algum interesse para o grupo. Assim, a dinamização do blogue de grupo foi uma mais valia, visto que promoveu as discussões e colaborações em todos os niveís, entre o grupo, entre nós e os colegas, entre o grupo e a professora.
Nas diferentes fases do trabalho, desenvolvi e aplicado as competências ao nível do trabalho colaborativo, pelo que o desenvolvimento de um mapa conceptual veio clarificar algumas ideias que anteriormente tinham ficado indefinidas após a primeira sessão presencial, através da ajuda entre o grupo. A multiplicidade de opiniões permitiu também criar uma observação abrangente dos blogues, tendo em conta as diferentes experiências e motivações de cada um. A troca de conhecimentos ao nível das TIC foi outra mais valia do trabalho em grupo.
A comunicação clara, do grupo para o grupo e do grupo para o exterior foi outro dos imperativos sempre presentes, para que as nossas ideias fossem claras e concisas, de modo a obter um feedback de acordo com as tarefas realizadas.

Reflexão relativamente às apresentações:
As apresentações permitiram-me perceber diferentes perspectivas de como se podem aplicar grelhas objectivas e já anteriormente testadas.
No caso dos sites com potencialidades educativas voltados para o primeiro ciclo, penso ter aprofundado a exploração que previamente tinha realizado. Não conhecia os “Catraios”, o que certamente me irá trazer benefícios na minha prática docente, podendo usá-lo para determinadas actividades, do mesmo modo que o “Mundo da Criança” poderá induzir ao mesmo nível de utilizações.
Todo o software construído com o propósito de transmitir conhecimento, desenvolver aprendizagens e competências, nem sempre consegue corresponder a este propósito uma vez que os princípios inerentes à sua construção não reflectem um trabalho de natureza interdisciplinar e testado com o público alvo. Um exemplo disto surge-me quando vejo o “Júnior” e vejo um interface demasiado preenchido, em que os alunos se deslumbram com as imagens e os desenhos, perdendo-se do objectivo inicial. Já tive oportunidade de testar esta situação e o que acontece é de facto o afastar do aluno relativamente ao propósito do site.
Por outro lado, quando se realiza um estudo comparativo, consegue-se perceber (sem testar no terreno) as potencialidades mais evidentes de determinado recurso.
Depois de todas as apresentações, o conceito de usabilidade ficou bem mais claro, tal como a sua percepção na análise ao softwares educativos.
A novidade que o wetpaint veio introduzir, abrirá uma janela para a exploração de uma nova ferramenta em contexto educativo, do mesmo modo que as webquest se avizinham como uma forte ferramenta pedagógica num ensino voltado para a exploração da web.
O
objecto a avaliar e as funções do estudo de avaliação
Nível 5
Em relação ao trabalho de grupo e à análise de blogues, creio que percebi e interiorizei as ideias inerentes à exploração deste recurso em contexto educativo. Não sendo uma ferramenta construída com este propósito, julgo ser uma mais valia quando adaptada com rigor e objectividade ao trabalho com alunos, sejam eles de que idades forem. Claro que a principal conclusão que retirei prende-se com as potencialidades de exploração e a atitude pedagógica do professor face a esta ferramenta.

A natureza do estudo de avaliação
Nível 4
Durante a análise de blogues, em conjunto com o grupo, impulsionámos a natureza do nosso estudo tendo em conta a componente pedagógica. Porém, depois de alertados pela professora, incidimos mais a nossa apreciação tendo em conta as competências que os alunos poderiam desenvolver tendo em conta os múltiplos usos da ferramenta.


Os objectivos da avaliação
Nível 5
Relativamente ao objectivos da avaliação de blogues, creio ter ajudado a cumprir com o nosso propósito inicial – perceber e analisar os blogues em contexto educativo, sistematizando a informação numa grelha de âmbito descritiva.

Os intervenientes
Nível 4
O contacto com os diversos intervenientes nesta disciplina permitiu perceber algumas das atitudes a ter em conta quando se avalia software e quando se pretende transmitir uma ideia inerente aos conceitos de avaliação.


Os critérios e indicadores
Nível 4
Os critérios e indicadores foram elementos da avaliação difíceis de definir inicialmente, dado o não entendimento dos conceitos inerentes. Porém, depois de começar a ponderação dos blogues que seriam seleccionados para analisar, percebi com mais clareza que os critérios estavam ligados ao referente - ao nosso objecto de análise – e os indicadores mostrariam aquilo que seria a nossa percepção do referido.


As técnicas e instrumentos a utilizar na recolha de dados
A recolha de dados (se for o caso)
A análise dos dados recolhidos e tirar conclusões (se for o caso)
Nível 4
Em qualquer das análises realizadas, não recolhemos dados estatísticos. Porém, foi de importância primordial o contacto com as autores dos blogues analisados, visto termos recolhido elementos que nos permitiram perceber a atitude do professor, dos alunos, as actividades desenvolvidas e a motivação inerente à exploração dos blogues em contexto educativo.

Hugo Monteiro

Paulo Carvalho disse...

REFLEXÃO FINAL
Paulo Jorge R Carvalho

Finalidade da disciplina de Avaliação de software educativo e competências a desenvolver

FINALIDADE DA DISCIPLINA

Desenvolver competências relativas à avaliação de software “educativo”

REFLEXÃO: Se a finalidade da disciplina era desenvolver competências de avaliação de software educativo, julgo que pela minha parte a finalidade foi atingida com elevado grau de sucesso.

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS
Em função do contexto, desenvolver um projecto de avaliação de software “educativo” definindo e descrevendo:
- o objecto a avaliar e as funções do estudo de avaliação - 5
- a natureza do estudo de avaliação - 4
- os objectivos da avaliação - 4
- os intervenientes - 5
- os critérios e indicadores - 4
- as técnicas e instrumentos a utilizar na recolha de dados - 5
- a recolha de dados (se for o caso) - 5
- a análise dos dados recolhidos e tirar conclusões (se for o caso) - 5

REFLEXÃO: O grupo JOSP a que pertenço desenvolveu um trabalho de investigação sobre AVALIAÇÃO DE USABILIDADE DE SOTWARE EDUCATIVO, no qual compilámos uma resenha do que de mais importante e pertinente indagámos acerca deste tema, consubstanciando os conhecimentos adquiridos num estudo de caso, avaliando a usabilidade de um sítio educativo através de um questionário preenchido por 70 dos nossos alunos, depois de explorarem o referido sítio.
Lendo o nosso trabalho, fica claro que houve uma sequência lógica na abordagem, desde uma perspectiva mais teórica até ao estudo de caso propriamente dito. Definido que estava o objecto a avaliar e a natureza do nosso estudo, foram traçados os objectivos do trabalho; os intervenientes constituíram a amostra possível, pois eram os alunos com que trabalhamos no dia a dia.
Após a definição de critérios e indicadores da avaliação de usabilidade a efectuar, foi implementada uma metodologia baseada em Preece (1993), usando a técnica do questionário, baseado no SUMI e devidamente adaptado; este instrumento constituiu o principal meio de recolha de dados que, depois de devidamente analisados, foram alvo de tratamento estatístico, findo o qual, se chegaram às conclusões finais.

COMPETÊNCIAS GERAIS
Tendo em conta a sociedade de informação em que vivemos e as competências necessárias para fazer face aos desafios que ela coloca, pretende-se promover igualmente na disciplina de ASE, o desenvolvimento de competências:
- de utilização reflectida das TIC em contexto educativo (blogs e mapas conceptuais) - 5
- colaboração; - 4
- pesquisa, tratamento e organização de informação; - 4
- desenvolvimento e avaliação (fazer balanços de competências, identificar dificuldades) de planos de trabalho/formação; - 5
- comunicação … - 4

REFLEXÃO: Apesar de estarmos num regime de uma cadeira por mês, aproximadamente, e as contingências da vida profissional e familiar de cada e como elas condicionam ou não o trabalho de cada um, ASE foi uma disciplina que fomentou muita pesquisa sobre um assunto que até aqui ainda não me tinha debruçado, mesmo sabendo que há já alguns anos exploro diferentes tipos de software educativo com os meus alunos; A utilização das TIC (nomeadamente blogs) em contexto de aprendizagem é uma competência que já tinha, pois uso frequentemente essas ferramentas para e com os meus alunos; quanto aos mapas conceptuais, aqui sim, a disciplina ajudou-me a clarificar alguns conceitos que até agora estavam algo confusos, sobretudo ao nível da apresentação gráfica dos mapas. Quanto às ferramentas de colaboração, estas também foram muito utilizadas entre o grupo, mas foi apenas uma continuidade, pois elas sempre estiveram presentes em todo o trabalho desde o início do Mestrado.
Relativamente à pesquisa, tratamento e organização da informação, tendo o trabalho visado um estudo de caso concreto, as três etapas foram abordadas, porquanto se fez previamente uma profusa pesquisa de informação quanto à avaliação de usabilidade e, após a implementação no terreno dos inquéritos acerca da usabilidade do sítio em causa, os resultados foram minuciosamente analisados, tratados e organizados, tendo permitido que chegássemos a conclusões fundamentadas.
Quanto à apresentação do trabalho na aula, julgo que fizemos uma planificação e distribuição de tarefas e intervenções muito ajustada. O discurso foi eloquente e conciso, o tempo foi escrupulosamente cumprido; os conceitos foram claramente abordados e, a avaliar pelo feedback positivo dos colegas e professora, a mensagem foi muito bem captada; como menos positivo registo o facto de alguns diapositivos conterem demasiado texto, mas a intenção era que a assistência ficasse o mais elucidada possível; quanto a este assunto diga-se que, apesar desses textos algo longos, fomos, por certo, dos grupos que menos debitou diapositivos, mera e tacitamente, lidos para a assistência.
Em jeito de balanço final devo referir que esta disciplina foi-me particularmente difícil de fazer devido a factores particulares. Claro que todas as disciplinas deste mestrado são muito complicadas de gerir por quem tem uma vida já muito preenchida em todos os aspectos, no entanto, como já referi, alguns acontecimentos perturbaram a minha gestão desta disciplina; apesar disso, e muito por influência de um grupo de trabalho fantástico a que tenho o prazer de pertencer, as coisas foram fluindo e o trabalho final apenas necessita de umas pequenas «limadelas» e constitui, acho eu, uma excelente prova de trabalho de investigação e de estudo de caso, com aplicação prática.
Acho, pois, que o grupo JOSP esteve ao seu nível e cumpriu com elevado grau de sucesso todos os objectivos da disciplina, adquirindo todas as competências previamente estabelecidas.

fim
Paulo Carvalho

ASE disse...

Reflexão final

Fazendo o balanço sobre as competências desenvolvidas no âmbito da disciplina, parece-me poder afirmar que ao longo destas semanas desenvolvi as competências gerais e específicas definidas.
Competências gerais
Dado o contexto de formação: presencial e a distância, desenvolvi competências no uso de ferramentas de comunicação e de gestão de informação.
O desenvolvimento do projecto, em grupo, levou-nos, por exemplo, a fazer uso de ferramentas de comunicação síncrona (Bb, blogue) e assíncrona (msn, skype) . A necessidade de acompanhar o desenvolvimento dos outros trabalhos reflectidos nos blogues e também os comentários do Bb tornou o Netvibes uma ferramenta indispensável. Pude estar a acompanhar tanto em casa como no local de trabalho. A natureza do próprio trabalho, nomeadamente no que concerne à criação de um mapa de conceitos, levou-me a explorar uma nova ferramenta, o cmap. Com a análise dos blogues e também o trabalho desenvolvido pelos outros colegas descobri novas ferramentas de apoio aos blogues.
O facto de ser um trabalho colaborativo, fez-me sem dúvida desenvolver essa competência e posso afirmar que foi um dos pontos fortes pois a diversidade dos elementos do grupo ( as suas competências, as suas experiências profissionais…) contribuiu para o bom desenvolvimento do trabalho.
Desenvolvi ainda competências a nível de pesquisa, de tratamento e organização de informação, procurando desde cedo delinear estratégias de trabalho e linhas gerais para o domínio da pesquisa. Desenvolvi competências a nível da expressão escrita, da coerência de ideias, reflexão crítica…
Parece-me poder atribuir um nível 5.

Competências específicas
Sendo o nosso objecto de estudo “Weblogues- análise das potencialidades educativas”,
desenvolvi competências tais como clareza, reflexão critica, capacidade de síntese…
O facto de optarmos por nos debruçarmos sobre blogues revelou a nossa capacidade de autonomia e de aplicação de conhecimentos a novas situações pois passámos do software educativo para uma ferramenta que pode ser usada para fins educativos.
O primeiro passo que foi a definição do corpus levou-nos a definirmos critérios de selecção o que desenvolveu a nossa competência de objectividade na selecção do material a escolher e direccionou o nosso percurso pelos edublogues.
A definição dos objectivos do trabalho também revelou que estava percebido que o trunfo dos blogues está na interactividade e que é essa característica que tem de ser muito bem usada pelos professores para fazerem desta ferramenta um ambiente de aprendizagem construtivista, um espaço em que os alunos são actores na construção do seu conhecimento, o que implica reflexões sobre o processo de aprendizagem.
A definição da grelha de observação foi reflexo de muitas leituras, de análise de muitas grelhas sobre software educativo e de blogues o que desenvolveu a minha capacidade de reflexão crítica pois, face aos objectivos propostos, nenhuma grelha nos pareceu a adequada.
Com esta tarefa e a análise dos dados recolhidos desenvolvi competências de observação, de espírito crítico e poder de síntese.
Avalio este meu desempenho com o nível 4.
Cristina

ib disse...

Reflexão Final

De acordo com a finalidade da disciplinas e competências a desenvolver, considero que o projecto desenvolvido, avaliação de software educativo, permitiu sistematizar os conceitos teóricos inerentes ao processo de avaliação e à sua complexidade, tendo sido identificados como pontos essenciais, os objectivos da avaliação, os intervenientes, os critérios e indicadores.
As limitações temporais da disciplina, apenas permitiram a análise dss técnicas e instrumentos a utilizar na recolha de dados, não tendo sido viàvel avançar para fases de recolha de dados.
O projecto consistiu na análise, mais especificamente na avaliação descritiva de um serviço Web 2.0, designado por Wetpaint, um serviço que open source que integra vários conceitos técnicos de base, nomeadamente ao nível de serviços wiki, blog e fórum, em permanente actualização desde a sua origem e que permite integrar uma grande variedade de outros recursos, tendo revelado um serviço de elevado potencial educativo de acordo, claro, com o contexto da sua implementação.
Foi possível concluir que a utilização de recursos ao nível da Web 2.0 em contexto educativo é um assunto pertinente, e que assume uma grande importância na implementação de novas práticas neste âmbito.
A maior limitação sentida foi o facto de não ter sido viàvel avaliar a utilização em contexto deste serviço, ficando em aberto esta possibilidade para estudos futuros.
Conforme referi em comentário anterior... Nesta fase de trabalho intenso, conclusão das tarefas e trabalhos propostos, parece-me importante realçar a valorização pessoal que advem de qualquer trabalho colaborativo.
O desenvolvimento do projecto em mãos permitiu acima de tudo tomar consciência da necessidade de avaliar as práticas educativas emergentes ao nível das tecnologias, para que a sua integração nas várias disciplinas possa desempenhar o papel que potencialmente lhe é inerente, mas que pode escapar se a reflexão acerca da sua implementação não puder ser facilitada pela tuilização de ferramentas adequadas de avaliação.
O que referi, assume maior importância uma vez que para além da disciplina que lecciono (TIC), sou responsável por dinamizar projectos na escola nesta área, e sinto que o trabalho desenvolvido no âmbito da disciplina, me permitiu desenvolver uma nova consciência para apoiar a implementação de novas práticas na escola.


COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS

O objecto a avaliar e as funções do estudo de avaliação - 5
(O software seleccionado revelou-se de grande pretinência e actualidade)

A natureza do estudo de avaliação - 5 (grande pretinência e actualidade)

Os objectivos da avaliação - 5 (atingidos de acordo com os objectivos por nós enunciados)

Os intervenientes - 5 (os intervenientes foram identificados de acordo com o contexto da avaliação)

Os critérios e indicadores - 5 (adaptados de acordo com o modelo SACAUSEF)

Os técnicas e instrumentos a utilizar na recolha de dados - 4 (poderiam ter sido aferidas com mais agentes avaliadores)

A recolha de dados - Não se aplica
A análise dos dados recolhidos e tirar conclusões - Não se aplica

COMPETÊNCIAS GERAIS

Utilização reflectida das TIC em contexto educativo (blogs e mapas conceptuais)- 4 (devo explorar os mapas de conceitos)

Pesquisa, tratamento e organização de informação - 4 (a elevada quantidade de informação disponibilizada, não permitiu o seu tratamento com igual cuidado, levando-me a apostar nas referências mais actuais cronologicamente)

Avaliação e meta-cognição - 4 (a metodologia de negociação da avaliação implementada na disciplina, permitiu uma tomada de consciência reflectida nas aprendizagens inerentes)

Avaliação de software educativo - 5 (o reconhecimento da necessidade de avaliar um serviço tão actual e pretinente revelou-se como uma mais valia nesta disciplina)

Desenvolvimento e avaliação de planos de formação - 5 (as dificuldades sentidas foram sempre alvo de reflexão para tomada de decisões)

Colaboração e utilização das TIC - 5 (o recurso às ferramentas online revelou-se eficaz no desenvolvimento das tarefas propostas, no desenvolvimento do trabalho colaborativo e partilha que implicava)

Comunicação - 5 (o recurso às ferramentas online permitiu a comunicação constante síncrona e assíncrona)


Isabel Barbosa

ASE disse...

Reflexão Final
Relativamente às competências específicas da disciplina, o trabalho da disciplina ao permitir-me reflectir sobre os conceitos de Avaliação, Software Educativo e Teorias de Aprendizagem deu-me oportunidade de me apropriar de novos conceitos ligados a estas dimensões e desenvolver competências no sentido de ser capaz de operacionalizar metodologias de avaliação de software em função da especificidade do contexto.
No caso a escolha recaiu sobre o WetPaint e a SACAUSEF como modelo de referência para o processo de Avaliação.
De facto, a partir de toda a literatura disponível, facilmente se constatou a multiplicidade de situações possíveis quer do ponto de vista das características de software disponível e de teorias de aprendizagem que lhe estão subjacentes.
A importância de centrar o referente e o referido no processo de avaliação teve em conta que o entendimento para o conceito de software educativo foi aquele que assume software educativo como todo aquele que pode ser usado num contexto de ensino e aprendizagem; que embora do ponto de vista do discurso das teorias de aprendizagem ligadas ao software nos apareçam separadas entre as behaviorismo e construtivismo muito dificilmente um software se pode caracterizar enquadrado numa só, embora se possa salientar a que é mais relevante.
Interessa que a avaliação sirva a função de ajudar quem concebe e quem utiliza determinado software. Neste sentido é um processo que pode ajudar na melhoria da parte técnica e dos conteúdos e, por outro, pode ajudar na forma como ele é explorado pedagogicamente.
Também constatei as dificuldades inerentes à aplicação de grelhas que traduzam resultados quantitativos na avaliação – parece por isso que modelos de avaliação do tipo descritivo são mais ajustadas no âmbito da avaliação de software educativo.
Para além dos instrumentos a importância dos intervenientes no processo bem como a ocasião em que ocorre é fundamental. Os avaliadores, devendo ser uma equipa pluridisciplinar, garantem a cobertura dos aspectos técnicos e pedagógicos. Dos vários momentos de avaliação – salienta-se o antes da aplicação em contexto (mais de carácter técnico e prospectivo relativo aos resultados e em contexto mais ligado à exploração pedagógica e as resultados das aprendizagens).
Pode por isso dizer-se que a avaliação do tipo descritivo, baseada na metodologia SACAUSEF poderá servir melhor a função de avaliação na perspectiva em que pode ajudar os professores/formadores numa melhor exploração pedagógica dos recursos. E, tendo em conta que todo o software educativo deverá ter sempre na sua base conceptual que o papel do professor é fundamental em qualquer processo de ensino e aprendizagem, quando falamos de um processo (de avaliação) que pode ajudar os professores, estaremos seguramente a ajudar o próprio processo de ensino e aprendizagem.
Como nota final devo dizer que a actividade desenvolvida durante o mês em que decorreu a cadeira teve de facto subjacente o trabalho colaborativo entre os elementos do grupo onde houve oportunidade de aprendizagens através de pesquisas individuais e a partir das reflexões do grupo e os próprios conceitos e conhecimentos foram sendo aprofundados e “reconstruídos” em função de uma aprendizagem colectiva. O Grupo estabeleceu objectivos, distribuiu tarefas entre os seus elementos, os elementos foram solidários, fizeram trabalho individual, organizaram e partilharam informação o que permitiu concluir um vasto conjunto de aprendizagens e aquisição de competências patentes no trabalho apresentado.



Grelha de Análise:

Relativamente aos itens
- o objecto a avaliar e as funções do estudo de avaliação
[Nível 5 – o objecto de avaliação revelou-se muito pertinente para o contexto]
- a natureza do estudo de avaliação
[Nível 5 – revelou-se de grande pertinência]
- os objectivos da avaliação
[Nível 5 – foram atingidos de acordo com os enunciados]
- os intervenientes
[Nível 5 – definidos de acordo com o contexto utilização]
- os critérios e indicadores
[Nível 5 – adaptação do modelo SACAUSEF]
- as técnicas e instrumentos a utilizar na recolha de dados
[Nível 4 – poderiam ter sido aferidas com mais agentes avaliadores]
- a recolha de dados (se for o caso)
[Não se aplica]
- a análise dos dados recolhidos e tirar conclusões (se for o caso)
[Não se aplica]

COMPETÊNCIAS GERAIS
- de utilização reflectida das TIC em contexto educativo (blogs e mapas conceptuais, …)
[Nível 4 – poderia ter aprofundado o nível individual de reflexão neste âmbito]
- colaboração;
[Nível 5 – Utilização plena dos recursos on-line para trabalho colaborativo]

- pesquisa, tratamento e organização de informação;
[Nível 4 – A pesquisa, leituras, elaboração de resumos e organização de informação para apresentação foi conseguida plenamente. No entanto, devido a existir grande quantidade de informação disponível não foi possível aprofundar devidamente alguns autores de referência]

- desenvolvimento e avaliação (fazer balanços de competências, identificar dificuldades) de planos de trabalho/formação;
[Nível 4 – de acordo com o desenvolvimento do trabalho houve momentos de reflexão para situar o executado e a sua relação com o esperado o que permitiu tomar decisões no sentido das tarefas se realizarem em pleno].

- comunicação …
[Nível 5 – houve utilização de todos os recursos de forma síncrona e assíncrona utilizados de forma eficaz e excelente]

COMPETÊNCIAS
Pesquisa, tratamento e organização de informação
[Nível 4 – A pesquisa, leituras, elaboração de resumos e organização de informação para apresentação foi conseguida plenamente. No entanto, devido a existir grande quantidade de informação disponível não foi possível aprofundar devidamente alguns autores de referência]


Avaliação e meta-cognição
[Nível 4 – a metodologia de negociação da avaliação implementada permitiu a “reconstrução” do conceito numa aprendizagem autoreflectida na consciência crítica do trabalho realizado.

Avaliação de software educativo
[Nível 5 – A avaliação de software educativo em termos de processo e de produto foi conseguida de forma eficaz].

Desenvolvimento e avaliação de planos de formação
[Nível 5 - as dificuldades sentidas foram sempre alvo de reflexão para tomada de decisões]

Colaboração e utilização das TIC
[Nível 5 – Utilização plena dos recursos on-line para trabalho colaborativo]

Fernando Delgado Santos

ASE disse...

Reflexão final


Ao longo da disciplina tive a oportunidade de desenvolver várias competências relativas à avaliação de software “educativo”.

No que concerne às competências específicas e ao desenvolver o trabalho “Weblogues – análise das potencialidades educativas” foi possível determinar quais os nossos objectivos da avaliação: avaliar as potencialidades e limitações dos blogues em contexto educativo, criar uma grelha de observação de edublogues e a partir dos blogues seleccionados avaliar os blogues como ferramenta de mediação do processo ensino e aprendizagem. Todo este projecto foi fruto de um trabalho colaborativo, numa visão construtivista do saber, desenvolver competências/ saberes tecnológicos inerentes à manipulação das TIC.

Para a elaboração deste trabalho optámos por divisão de tarefas iniciais, Desta forma, coube-me algumas tarefas a realizar em colaboração com outros elementos, tais como: a blogosfera, referenciais teóricos, elaboração de uma grelha de avaliação (métricas de avaliação) e análise do edublogue http://fwe2.motime.com.


Nestes pontos, desenvolvi competências gerais quanto à pesquisa, tratamento e organização de informação atingindo o nível de avaliação 5. Aquando da análise da grelha do edublogue foi possível estabelecer os critérios e os indicadores da avaliação, desta forma foi feita uma análise detalhada e rigorosa deste edublogue, atingindo o nível 5.
À medida que o trabalho se desenrolava todos os elementos foram intervenientes activos na construção do conhecimento, participando na análise, estruturação e revisão do trabalho

Com este trabalho e nesta disciplina pude constatar, experimentar as potencialidades da utilização de um blogue em contexto educativo, no trabalho colaborativo, posso considerar que criámos uma pequena comunidade de aprendizagem (através das pesquisas, partilhas, discussões, reflexões), proporcionada pela interacção entre colegas e inclusive com os contactos com os autores dos blogues.
Nestas competências penso ter atingido o nível 5.


Neste trabalho colaborativo o grupo recorreu a ferramentas de comunicação síncrona (skype e messenger) e assíncrona (blogue e email) de forma a ultrapassar a distância geográfica entre os membros.
É de ressalvar, ainda, que todo este processo me levou a criar um blogue no âmbito da disciplina de Português, com uma das minhas turmas de 10º Ano. Foi interessante observar o seu entusiasmo na sua criação, divulgação e utilização.
Fizeram-me acreditar, que afinal há sempre um sentido, um propósito de todo este empenho enquanto professora, numa incessante procura de estabelecer uma correcta atitude pedagógica.

Carla Rodrigues

cati disse...

Reflexão individual sobre a Finalidade da disciplina de Avaliação de software educativo e competências a desenvolver

Em relação à finalidade da Disciplina, ou seja, desenvolver competências relativas à avaliação de software “educativo”, creio que de forma alargada, se conseguiu desenvolver competências neste sentido, no entanto, ainda há muito para se debater dentro desta temática e muitos pontos de vista a explorar e a desenvolver.
Com base na informação disponibilizada pela professora nas sessões iniciais e presenciais da disciplina e com o recurso a outras fontes mais específicas e direccionadas para o nosso trabalho, foram abordados temas pertinentes no contexto da avaliação e da avaliação de software “educativo”. A reflexão pessoal e iniciativa foi uma constante.

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS:
- o objecto a avaliar e as funções do estudo de avaliação - 5
- a natureza do estudo de avaliação - 4
- os objectivos da avaliação - 5
- os intervenientes - 5
- os critérios e indicadores - 5
- as técnicas e instrumentos a utilizar na recolha de dados - 5
- a recolha de dados (em websites, publicações, artigos e opiniões de outros intervenientes ex: preenchimento do instrumento de avaliação desenvolvido) - 5
- a análise dos dados recolhidos e tirar conclusões - 5

No tópico de COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS, estas foram atingidas aquando da consecução do nosso trabalho, ao desenvolver o nosso projecto de avaliação de software “educativo”. Aqui estudámos o objecto a avaliar (LMS) e as funções do estudo de avaliação. Foram identificados os objectivos da avaliação, os intervenientes, os critérios e indicadores, foram exploradas técnicas e instrumentos diversos na recolha de dados e assim conseguimos construir um novo instrumento de avaliação, baseado na recolha de informação e discussão em grupo. Foi também interessante vermos o nosso instrumento de avaliação, aplicado numa situação concreta (BB), por elementos extra-grupo (o nosso muito obrigada, mais uma vez).

COMPETÊNCIAS GERAIS
- Pesquisa, tratamento e organização de informação - 5
- Avaliação e meta-cognição - 4
- Avaliação de software educativo - 4
- Desenvolvimento e avaliação de planos de formação - 4
- Colaboração e utilização das TIC - 5

Nas COMPETÊNCIAS GERAIS, penso que se caracterizou pela continuação e aprofundamento de competências já desenvolvidas, e nem tanto na aquisição de novas… apesar de admitir que há sempre situações que nos levam a novos conhecimentos.
- foram utilizadas ferramentas novas, como o Cmap, (que no entanto considero limitativo na construção de mapas conceptuais), mas as outras ferramentas, apesar de extremamente úteis e pertinentes, não foram factor de inovação e especial criatividade (Blog, utilização do BB, Wikimed, Powerpoint, etc.). Estou curiosa em explorar agora, com tempo, os softwares analisados pelos nossos colegas, mas vai ser uma tarefa extra-disciplina… como o wetpaint, por exemplo.
- em relação à colaboração, esta competência tem vindo a ser desenvolvida em todas as disciplinas deste mestrado, foi uma constante entre os elementos do grupo, com os outros grupos, e foi bastante conseguida com a colaboração de outras pessoas, nomeadamente com os nossos colegas na etapa final do nosso trabalho (mas mais uma vez não considero como fruto desta disciplina). O recurso à wiki como ferramenta colaborativa online foi fundamental, dadas as limitações geográficas…
- a pesquisa, tratamento e organização de informação feita, foi uma constante, no entanto, a competência da autonomia foi a mais explorada… nunca tinha feito um trabalho tão “desacompanhado”… não posso dizer que me senti confortável com esta situação, uma vez que os objectivos iniciais do trabalho não estavam completamente explícitos, de referir por exemplo, o pedido inicial do trabalho ser resumido a uma apresentação final em powerpoint na sessão presencial e no dia 24 de Janeiro, às 23H44m, sermos surpreendidos com o pedido de um documento escrito com 15 a 20 páginas (com anexos incluídos), informação esta disponibilizada pela professora no Fórum de discusão no Blackboard…
- desenvolvimento e avaliação (fazer balanços de competências, identificar dificuldades) de planos de trabalho/formação, este parâmetro foi conseguido, fruto do trabalho colaborativo do grupo e com informações facultadas pelos colegas e pesquisas efectuadas… o desenvolvimento da disciplina nem sempre foi coerente com as indicações fornecidas, mas acabaram por ser atingidos os objectivos finais…
- comunicação, Em relação ao grupo, a comunicação foi uma constante, factor facilitado pelas ferramentas de comunicação assíncrona (blog, e-mail e wiki) e síncronas (Messenger) e pelo facto de sermos apenas 3 pessoas no grupo.
Este parâmetro não foi totalmente conseguido no relacionamento professora-alunos, a natureza colectiva na construção de objectivos em diferentes tarefas, não foi o ideal… apesar das vantagens da comunicação, as informações fornecidas foram demasiadas vezes alteradas/ readaptadas e isso reflectiu-se na consecução das tarefas, como por exemplo, na 1ª sessão presencial com grupos a apresentar os mapas de conceitos e outros a apresentar reflexões e mapas de conceitos… também no acompanhamento do nosso trabalho, não foi uma constante, nem na escolha do tema, a professora se pronunciou, e o facto de só termos tido um feedback da professora na fase final do relatório de progresso (dia 07 de Fevereiro, às 00h59m) também não facilitou …no entanto, a professora mostrou-se disponível, nas sessões presenciais, e facultou-nos a todos um ambiente informal…

Catarina Reis

Jaime Ribeiro disse...

Reflexão Final

De modo geral, a participação nesta disciplina permitiu-me desenvolver uma opinião diferenciada sobre aspectos relacionados com a concepção, desenvolvimento e implementação de Software Educativo. Incrementou o conhecimento sobre pormenores que sabia que eram ponderáveis, mas não alvo de tão criteriosa avaliação.

- Competências Gerais
A utilização de TIC no contexto educativo, actualmente, é da mais alta pertinência, não só pelo dito “choque tecnológico” que tem vindo a ocorrer e, que é necessário acompanhar de modo a corresponder às motivações e expectativas dos alunos, mas também, pela efectiva funcionalidade que apresentam através das ferramentas e possibilidades que disponibilizam. Avizinha-se a extinção da era do papel e caneta, do simples folhear e “sublinhar” manuais. Agora é possível complementar e até substituir a utilização desses manuais com a realização de pesquisas/colheitas de conteúdos num ambiente global/comunidade que é a World Wide Web, onde é possível visualizar e reter o conhecimento em diferentes formatos que melhor concretizam e complementam a informação explorada.
Neste âmbito, e não só nesta disciplina, penso que adquiri uma consciência mais profunda da possibilidade de utilização das ferramentas disponibilizadas pela web para potenciar a aquisição de conhecimentos, através da partilha e discussão de conhecimentos, numa comunidade de aprendizagem que pode ser concretizada através da implementação de um blog. No entanto, a aproveitamento de ferramentas/serviços deste género possuem muitas condicionantes mediante a sua utilização. Por exemplo, um blog pode ser bem ou mal utilizado, tornando-se uma ferramenta de aprendizagem ou um motivo de conflitos ou de tráfego de informações erróneas “ Uma faca tanto dá para o bem como dá para mal, dependendo da utilização que faço dela” (citado por José Carlos Sá, em 09/02/2007, aluno de MMED) .
A frequência nesta disciplina, particularmente, com o trabalho que foi realizado em comunidade, através do pequeno (JOSP) e grande grupo (Turma e Docentes), assim como, com a elaboração do mapa conceptual permitiu-me desenvolver competências de trabalho, de reflexão de aquisição/aprofundamento de conhecimentos acerca de avaliação em geral e, em particular de software educativo. Ampliou-se a perspectiva da implicação da avaliação como ferramenta essencial para o desenvolvimento de projectos e trabalhos.
Através da investigação e pesquisa, concomitantemente, com a colaboração entre colegas e docentes, que se verificou deste as aulas presenciais, da elaboração do trabalho e sua apresentação, foi possível identificar falhas, através de críticas construtivas, e colmatá-las, contribuindo para a construção de um trabalho que, embora possa ser melhorado, aproximou-se mais do que é pretendido.
Adicionalmente, gostava de salientar, a grande utilidade das ferramentas da WEB 2.0, nomeadamente, o Google Docs que permite o processamento de texto em colaboração e em simultâneo.

- Competências específicas
Com o trabalho desenvolvido, no seio do grupo JOSP, foi realmente interessante explorar o conceito de usabilidade e a necessidade da sua avaliação para ir de encontro às necessidades do utilizador final e real destinatário de um produto de software. A avaliação assume-se, como uma ferramenta essencial, para se constatar a pertinência de um dado produto, a sua aplicabilidade e, consequentemente, seu sucesso ou abandono. Foi possível também verificar que o conceito que possuía de avaliação encontrava-se incompleto e, que existem mais dimensões que contribuem para um incremento e veracidade de uma avaliação. (nível 5)
O estudo da avaliação possibilitou, a complemento dos conhecimentos que já possuía. Verificou-se que os objectivos ultrapassam o mero ajuizar, “conotar” e efectivamente, proporcionar uma ajuda na evolução e, ajudam igualmente a especificar detalhes a melhorar e novas perspectivas a adoptar. (nível 5)
As características do trabalho prático tocaram aspectos de um trabalho de investigação com recurso a uma amostra do público-alvo a que se destinava o software avaliado. A recolha de dados através da aplicação directa de questionários revelou-se muito útil na obtenção de dados relativamente fidedignos e, através do seu tratamento estatístico, a inferir sobre a avaliação de um produto. (nível 4)
Foi igualmente importante verificar, que o que se procura avaliar, associado aos resultados aos previstos, nem sempre coincidem com o que realmente se afere. (nível 4)
No entanto, verifiquei que apesar de ser um trabalho que boa qualidade, existem pormenores que necessitavam se ser melhorados para aumentar o seu rigor. Nos 3 últimos pontos ponderados, foram de grande utilidade e serviram de base para futuros projectos neste campo. (nível 4)

Espero não ter percebido mal!

Ficamos por aqui.

FIM

ASE disse...

REFLEXÃO FINAL
No arranque da disciplina surgiram algumas dificuldades, uma vez o grupo ainda não estar completo. Dos quatro elementos apenas um assistiu à primeira sessão presencial e dois à sessão de Sábado. Isto fez com que muitos dos conceitos chave apresentados nestes dias não fossem compreendidos na íntegra ou não pudessem ser discutidos.
Passada esta fase inicial, e já com o grupo completo, o trabalho foi-se desenrolando. A empatia criou-se entre os elementos, mesmo sem todos se conhecerem pessoalmente.
No projecto que se desenvolveu, o grupo NewVirus7, tentou dar resposta às competências específicas pretendidas, definindo:
- O objecto a avaliar e as funções do estudo de avaliação – 4 – A escolha incidiu na análise de sítios educativos. Acabou por ser um tema repetido na turma, apesar de termos tentado entrar em negociação com o outro grupo. Esta não surtiu efeito e as escolhas iniciais mantiveram-se. Optámos por este objecto de estudo, uma vez nos parecer que a Internet deve ser vista não só como instrumento lúdico, mas também como um referencial pedagógico. Para isso torna-se necessário entender quais os produtos mais aceitáveis, para poderem ser utilizados em contexto educativo e quais os parâmetros a ter em conta.
- A natureza do estudo de avaliação – 4 – A avaliação a que foram sujeitos os sítios foi a uma avaliação conjectural, uma vez que estes foram analisados antes de serem utilizados pelo público-alvo, tendo sempre em conta esse mesmo público-alvo.
- Os objectivos da avaliação – 4 – Discernir a pertinência destes objectos de estudo num contexto educativo.
- Os intervenientes – 4 – Neste projecto os intervenientes foram três professores e um designer. Em termos de equipa multidisciplinar parece-me que deveria ser mais variada, daí que tenhamos entrado em contacto com um administrador de um dos sítios em análise, para obtermos mais uma opinião.
- Os critérios e indicadores – 3 – Na escolha dos indicadores e das de grelhas continuo ainda um pouco confusa. Existe muito material, que só pode ser aplicado se sujeito a adaptações para os casos específicos.
- As técnicas e instrumentos a utilizar na recolha de dados – não se aplica
- A recolha de dados (se for o caso) – não se aplica
- A análise dos dados recolhidos e tirar conclusões (se for o caso) – não se aplica

A nível de competências gerais:
- De utilização reflectida das TIC em contexto educativo – 4 – Com este trabalho foi necessário utilizar várias ferramentas TIC, permitindo mesmo o descobrir de novas ferramentas, como por exemplo, os sítios na Internet que permitem classificar determinados sítios educativos em termos de acessibilidade, questão para a qual devemos estar cada vez mais despertos.
- Colaboração – 4 – Estive sempre presente em todos os momentos do trabalho, contribuindo com opiniões, pesquisas, e nova informação.
- Pesquisa, tratamento e organização de informação – 3 – O facto da informação ser muita e ter de ser dissecada em pouco tempo levou-me a sentir alguma confusão no seu tratamento e organização. Também senti algumas dificuldades na escolha da grelha de avaliação e mesmo no seu preenchimento. Esta fase levou a alguma discussão dentro do grupo, o qual se revelou enriquecedor.
- Desenvolvimento e avaliação de planos de trabalho/formação – 3 – Nem sempre consegui perceber onde estavam as falhas apontadas pela Professora.
- Comunicação – 4 – Apesar de não conhecer dois dos elementos do grupo presencialmente isso não foi dificuldade no desenrolar do projecto.

Claro que, ao longo do decurso do projecto, muitos foram os aspectos sujeitos a reformulação, tanto por iniciativa do grupo, como por sugestão da professora.
O desenvolvimento deste trabalho levou a que me fosse possível compreender a importância da avaliação de software educativo, percebendo que não deve ser o professor, apenas, a lucrar com a sua utilização, mas, essencialmente, o aluno e a sua aprendizagem.
Faço um balanço positivo do desenrolar da disciplina, apesar de terem existido momentos de frustração e desespero, devido ao facto da Professora nos ter deixado “por conta própria” em algumas situações.

Tânia Martinho

olgacacao disse...

No contexto da disciplina de ASE, do Mestrado de Multimédia em Educação uma das propostas de trabalho foi desenvolver um projecto de avaliação de software “educativo”.
No que concerne a esta proposta considero que todas as competências específicas foram atingidas de modo bastante satisfatório.
Após uma grande fase de pesquisa e revisão bibliográfica o grupo de trabalho decidiu fazer incidir o seu projecto sobre a avaliação da usabilidade de software educativo. Foi assim escolhido o objecto a avaliar, as funções de avaliação e a natureza da avaliação (5). Tendo em conta a crescente relevância do papel atribuído ao utilizador no uso de qualquer software e em particular do software educativo, parece-me que é de todo pertinente avaliar a usabilidade enquanto indicador de qualidade deste tipo de produto, procedendo não só a uma reflexão teórica acerca desta temática, mas também à sua aplicabilidade em contexto real, tal como foi realizado.
O objecto a avaliar foi claramente definido e os objectivos da avaliação também (5).
No que concerne aos intervenientes no processo de avaliação (5), e de acordo com os factores limitativos tempo, custos e contexto foram seleccionados os que me pareceram mais indicados – os utilizadores como avaliadores e os professores, assumindo estes últimos os papéis de supervisores do processo.
Ao nível da competência de selecção de critérios e indicadores (5), também esta foi atingida, assim como a escolha de técnicas e instrumentos de recolha de dados.
Com a elaboração deste projecto pude perceber a grande diversidade de métodos e técnicas que podem ser utilizados ao nível da avaliação da usabilidade de software educativo e tive a oportunidade de seleccionar aquele(s) que me pareceram mais indicados utilizar na realidade e contexto em que me encontrava.
Embora no trabalho realizado a recolha de dados (através do recurso a um questionário adaptado do SUMI) esteja patente, esta tarefa não foi realizada por mim, mas sim pelos meus colegas professores, em contexto de sala de aula. No entanto debrucei-me sobre os dados recolhidos, tratando-os estatisticamente o que me permitiu concluir acerca da avaliação do objecto escolhido assim como sobre as decisões tomadas ao longo da realização do trabalho. (5)


Ao nível das competências gerais considero que todas foram atingidas de modo realmente satisfatório ao longo do o decorrer da disciplina.

A utilização reflectida das TIC em contexto educativo (blogs e mapas conceptuais, …) ( 5) foi uma constante. O uso de blogs neste contexto permitiu-me expor as nossas dúvidas, reflexões e opiniões e foi o reflexo do trabalho de colaboração entre os elementos do grupo.
A concepção de mapas de conceitos é também uma mais valia na organização do conhecimento e na sistematização de conceitos.
Ao nível da colaboração, esta sempre foi uma constante pelo que se pode observar pelo número de comentários deixados no blog e pelas inúmeras horas passadas à frente do computador recorrendo às ferramentas de comunicação síncrona (mns, skype, gtalk…).(5). Aliás esta é uma competência que tenho vindo a desenvolver ao longo de todo o curso e que esteve bem patente nesta disciplina.

Em termos de pesquisa esta foi muito rica e completa. O tratamento e organização foi feito da forma mais cuidada e objectiva possível. No entanto considero que nem sempre isso foi possível devido á enorme variedade de informação disponível. (5)
Também as competências ao nível da comunicação foram trabalhadas e saíram beneficiadas com o trabalho realizado. (4)

Unknown disse...

Relativamente às competências específicas a desenvolver no projecto de avaliação de software educativo creio que a partilha de experiências e opiniões permitiu que cada competência fosse atingida, devido ao trabalho colaborativo. De facto, a investigação e exploração de diversos materiais vai ajudando na compreensão de cada objectivo definido e as dúvidas que iam surgindo foram ultrapassadas com o diálogo. Creio que a experiência foi gratificante e interessante e o facto de sentir a autonomia do grupo permitiu dar uma certa confiança no próprio trabalho a desenvolver. De facto, a maior competência que posso retirar desta disciplina foi de facto reflectir acerca da importância do acto de avaliar e de todo o processo que implica.

- o objecto a avaliar e as funções do estudo de avaliação – 5 – este ponto foi atingido na execução do trabalho quando referimos o LMS e a importância de o avaliar.

- os objectivos da avaliação – 5 – os objectivos foram mencionados, pois tivemos como ponto de partida o ideal de LMs e tivemos em conta três perspectivas : instituição, professor e aluno.

- os intervenientes – 5 – também foram referidos os intervenientes e realçado o papel do professor na avaliação.

- os critérios e indicadores – 5 – construímos uma grelha de avaliação de raiz com critérios de avaliação e depois da discussão na apresentação reformulámos a grelha, acrescentando os indicadores. Para além disso, ainda deixámos espaço para comentários.

- as técnicas e instrumentos a utilizar na recolha de dados – 5 – utilizamos o instrumento que construímos e preenchemos a grelha recorrendo também á opinião dos nossos colegas.

- a recolha de dados 5 – recolhemos dados em websites, publicações, artigos e opiniões de outros intervenientes e preenchemos o instrumento de avaliação desenvolvido, com recurso aos nossos colegas.

- a análise dos dados recolhidos e tirar conclusões – 5 – os dados recolhidos foram analisados de uma forma crítica como está presente no relatório e concluímos que ainda ficou muito por fazer, pois este trabalho é potenciador de muito mais conclusões e de muito mais investigação.

Competências mais gerais:
- Avaliação de software educativo – 4 – Creio que desenvolvi algumas competências relativamente à avaliação de software educativo, uma vez que fiquei agora com um olhar mais crítico relativamente a diferentes tipos de software, mas sinto que ainda há muito a aprender, pois só fiz a abordagem de uma plataforma de e-learning. No entanto, as apresentações e os trabalhos dos outros colegas permitiram um maior leque de conhecimentos e outras abordagens relativamente à avaliação de outro tipo de software educativo.

- Colaboração e utilização das TIC – 5 - Acho que é uma competência que tem vindo a ser bastante desenvolvida devido aos trabalhos de grupo e isto vai implicando constantes interacções recorrendo aos blogs e a ferramentas síncronas como é o caso do Messenger e até o chat do GMAIL. Mas esta colaboração não se limitou próprio grupo, mas sim com outros grupos o que reforçou ainda mais o espírito colaborativo e a partilha de informação. Apesar desta competência ter vindo a ser desenvolvida desde o início do Mestrado, pois como alunos temos vindo a promover reflexões nos blogs no âmbito de algumas disciplinas. De facto, a grande novidade para mim foram os mapas conceptuais, que de facto ajudam na organização de raciocínio e perceber certos conceitos mais complexos, no entanto, com toda a sinceridade não fiquei ainda muito convencida na utilização desta ferramenta. No entanto, não coloco em causa a sua importância mas, talvez por me ter motivado mais com o projecto de investigação, não dei o devido valor a esta última.

-Pesquisa, tratamento e organização de informação – 5 -Creio que foi uma competência bastante desenvolvida, pois o facto de haver muita informação implica um olhar mais crítico relativamente à sua relevância e pertinência para o trabalho e daí ter que tomar uma posição mais selectiva e crítica. Este tipo de competências promove um maior cuidado com a bibliografia que se vai encontrando e a maneira com se vai organizando o trabalho de uma forma mais coerente, sendo o reflexo do raciocínio.

-desenvolvimento e avaliação de planos de trabalho – 5 – Para além do nosso olhar crítico relativamente ao próprio trabalho, tivemos a oportunidade de avaliar o trabalho dos colegas de uma forma homogénea em termos de critérios de avaliação, que acabámos por realizar na última sessão presencial. No entanto, as dificuldades fizeram-se sentir na parte do desenvolvimento do plano de trabalho, devido a uma certa confusão e também a uma certa sensação de desorientação, pois no início não sabia muito bem o que era pretendido no trabalho e nem qual o formato da sua apresentação, já que a informação disponibilizada mais tarde acerca da realização de uma monografia foi uma surpresa para mim. Outro aspecto a ter em conta, foi o facto de não ter visto uma opinião da docente relativamente a escolha do tema a investigar, pois na nossa indecisão gostaríamos de ter tido um conselho da professora. Mas não creio que tenham sido só desvantagens, pois a autonomia neste trabalho, permitiu ainda um trabalho mais colaborativo e “cúmplice” e bastante produtivo.

- Avaliação e meta-cognição – 5 – creio que esta competência reflectiu-se na nossa iniciativa de termos criado um instrumento de avaliação de raiz, pois com base nas nossas leituras e com o que aprendemos noutras disciplinas, reflectimos acerca de vários aspectos que deviam ter sido tido em conta para a avaliação de um LMS ideal, criando desta forma um instrumento que a meu ver abrangia o ideal de LMS.

Creio, portanto que de facto a maior competência atingida foi de facto a autonomia, uma vez que a maior parte das competências têm sido desenvolvidas ao longo do Mestrado, tratando-se portanto de um processo evolutivo.

evapires disse...

A disciplina de ASE, cuja finalidade era a aquisição de competências relativa à avaliação de software educativo, permitiu-me, enquanto professora, perceber a necessidade de avaliação do software com finalidades educativas antes da sua implementação em contexto real.
A frequência da disciplina e a realização do projecto “Avaliação de Software Educativo” permitiu-me adquirir as competências específicas:
- o objecto a avaliar e as funções do estudo de avaliação (4). Existindo outro grupo com o mesmo objecto de análise, tivemos a preocupação de negociar com ele, mas as negociações não surtiram efeito e mantivemos as escolhas iniciais. O trabalho baseou-se na análise destes espaços virtuais, porque um dos elementos do grupo conhecia um deles e usou-o em contexto educativo; o outro surge por se destinar ao mesmo público-alvo.
- a natureza do estudo de avaliação (4). A avaliação dos sítios foi feita com base numa avaliação conjectural, uma vez que os sítios estão já estão implementados e quisemos fazer a sua análise antes da implementação em contexto educativo, tendo em conta o público-alvo.
- os objectivos da avaliação (4) Foi feita a da avaliação de dois sítios educativos, com o intuito de verificar a pertinência da sua utilização em contexto educativo, se reúnem características que possam favorecer a construção de conhecimento por parte dos alunos. Conclui-se que o valor educativo do software depende fundamentalmente do contexto, metodologia e finalidades com que vai ser utilizado e nas interacções que pode proporcionar e não nas suas características técnicas.
- os intervenientes (4) Os intervenientes na avaliação efectuada pelo grupo forma apenas os seus elementos, por condicionalismos de tempo. No entanto, o grupo manifestou a intenção de envolver nesta avaliação os responsáveis pela implementação dos sítios, solicitando-lhes as grelhas de avaliação que utilizam ou, no caso de não utilizarem, solicitar-lhes o preenchimento da grelha que utilizámos no nosso trabalho.
- critérios e indicadores (4) Relativamente a este aspecto, apesar de termos optado pela utilização de uma grelha de avaliação já existentes, com ligeiras alterações, pude perceber que são instrumentos com limitações, que não devem conter apenas escalas com avaliação numérica ou baseada em determinada quantidade de estrelas, pois a avaliação é algo que depende da subjectividade do avaliador. Será preferível que surjam acompanhadas de uma breve reflexão escrita.
As técnicas e instrumentos a utilizar na recolha de dados, recolha de dados e a sua análise não se aplica a este caso.

Relativamente às competências gerais:
- de utilização reflectida das TIC em contexto educativo (blogs e mapas conceptuais) (4) este trabalho contribuiu para que de utilização das TIC em contexto de sala de aula seja cada vez mais criativo e significativo, pela utilização de novos recursos: blogs, welquests, wetpaint e mapas conceptuais. Embora conhecesse já estes recursos, não tinha um conhecimento tão profundo da sua adequação ao contexto educativo.
- colaboração: (4) O trabalho colaborativo realizado pelo grupo foi indispensável para a realização do projecto. Em conjunto, e associando os conhecimentos dos diferentes elementos, pudemos aprofundar os conhecimentos técnicos e pedagógicos que devem estar presentes na análise de software educativo. Este trabalho foi desenvolvido, sobretudo, no msn.
- pesquisa, tratamento e organização de informação; (3) A informação disponibilizada era abundante e foi complementada ainda com algumas pesquisas realizadas para o trabalho em concreto. Por esta razão, houve alguma dificuldade no tratamento e selecção do que era realmente relevante.
- desenvolvimento e avaliação (fazer balanços de competências, identificar dificuldades) de planos de trabalho/formação (4)
Houve alguma dificuldade em estruturar, de forma coerente o trabalho, pois nem sempre consegui entender as correcções propostas pela professora.
- comunicação (4) Apesar de não ter estado presente na sessão presencial e, por isso, não conhecer os restantes elementos do grupo, nunca se registaram problemas de comunicação entre nós. Criou-se uma grande empatia entre os elementos do grupo desde o primeiro encontro no msn e foi interessante notar a facilidade de comunicação entre nós no momento em que nos conhecemos efectivamente, no dia da apresentação.

Eva Pires

ASE disse...

Fazendo uma retrospectiva, considero que os meus conhecimentos no domínio de ASE “sofreram” uma evolução. Penso que houve um aprofundar dos conhecimentos relativos ao processo de avaliação em geral e, a aquisição de novos conhecimentos referentes à avaliação de SE, em particular. Este processo foi possível, sobretudo, graças ao trabalho desenvolvido pelo grupo com quem trabalhei.Em relação à utilização das TIC em contexto educativo, a disciplina permitiu-me continuar a utilizar o blog como ferramenta de colaboração, partilha e discussão dentro do grupo de trabalho, algo que já vinha acontecendo no âmbito do mestrado e algo que já havia sido alvo de reflexão. Nesta disciplina, a criação de um blog apenas para a disciplina, originou a existência de um espaço de reflexão mais pessoal sobre as aprendizagens feitas ao longo do percurso da disciplina, perspectiva diferente do uso que tem sido dada ao blog (de grupo). A mais valia em relação a este tema, foi o contacto com os mapas de conceitos, algo que, apesar de conhecer a existência, foi novo para mim (este aspecto não ficou esquecido nas apresentações?!) Debrucei-me sobre as suas finalidades e objectivos e, de facto, considero uma mais valia para a interpretação / esquematização dos conceitos chave de determinado(s) documento(s). No entanto, houve aspectos do(s) mapa(s) tratado(s) pelo grupo que não foram clarificados pelas docentes e que, pessoalmente gostaria, que ainda fossem abordados (se possível!). As actividades de grupo propostas pela docente deram azo a uma maior colaboração por parte dos diversos elementos do grupo. Foram várias as ferramentas utilizadas para este trabalho colaborativo: o blog, já mencionado, a wiki, o Skype, o Messenger e algumas das funcionalidades disponibilizadas no BB. Neste campo, confesso que o grupo enfrentou algumas dificuldades, pois houve necessidade de “reformular” a colaboração intra-grupo que tem vindo a acontecer. Estas dificuldades prenderam-se, também, sobretudo, com a falta de clareza na organização/estrutura da própria disciplina e dos objectivos a alcançar e, também, da orientação/moderação prestada por parte das docentes. No entanto, considero que, como em tudo, há um lado menos positivo (como o anteriormente apresentado) e um lado positivo. O que ressaltou como positivo foi o facto de, neste processo, ter desenvolvido mais (e penso que em termos de grupo isso também se sentiu) a competência de trabalhar autonomamente. Obrigatoriamente, houve mais autonomia - e, terminada a disciplina, apercebo-me que, o resultado do trabalho efectuado obteve os seus frutos e pode, ainda, ser retomado e melhorado.
Ao nível das competências gerais considero que todas foram atingidas de modo satisfatório no decorrer da disciplina.
Ao nivel das competências específicas desenvolvidas no âmbito da disciplina de ASE, em particular, com o trabalho de avaliação do Mundo da Criança, concluo que:
- despertei para a importância dos mapas de conceitos, no que se refere à esquematização e organização de ideias e a sua potencialidade em contexto educativo. (nível 3)
- tomei consciência da importância de avaliar sempre segundo critérios bem definidos, seguindo indicadores; de facto, considero que uma definição clara e rigorosa destes, é muito importante para o desenrolar de qualquer processo que tenha que ser avaliado. (nível 4)
- no caso do MDC, que a avaliação deve ser feita pelos vários intervenientes, desde os “produtores”, “construtores”, aos utilizadores..tendo sempre em mente o contexto e o público-alvo a quem se destina. (nível 4)
- pude tomar conhecimentos com alguns instrumentos (grelhas e listas) de avaliação e discutir a pertinência da mais adequada à avaliação do nosso software. (nível 3)
- através da análise, reflexão e discussão em grupo foi possível chegar a conclusões objectivas e bem definidas sobre o MDC que se apresentam no relatório final. (nível 4)

Margarida Lucas

ASE disse...

No final destas cinco semanas, considero o balanço do trabalho francamente positivo.
Antes do módulo, das leituras, das reflexões e das observações dos colegas a minha ideia de Avaliação de Software Educativo (quais os critérios, o porquê de se considerar ou não educativo, o grau de “educatividade” de determinado recurso) incidia na parte mais técnica (e geral) do mesmo: grafismo, ligações, rapidez de instalação e acesso, adequação da linguagem e conteúdos, requisitos do sistema operativo, e na classificação etária em que se inseria. Para mim, a avaliação feita pelas editoras era sinal de credibilidade e, por isso, subscrevia o que vinha na etiqueta do produto.
Agora já não é tão linear: as leituras efectuadas e as discussões alargaram o meu conceito de avaliação, o meu pensamento crítico, a maneira como olho para as classificações atribuídas ao software e sou capaz de, ainda de uma forma ligeira, avaliar o carácter educativo (ou não) de softwares (comerciais ou não comerciais).


Ao nível das competências específicas e tendo como referência o trabalho que desenvolvi no grupo, considero-me capaz de (ainda de uma forma um pouco leiga) identificar as teorias subjacentes à construção de determinado software (antes deste módulo o contacto com essas teorias era mínimo – a minha área profissional não é a docência), avaliar o papel dos diferentes intervenientes do processo de avaliação (criadores, docentes, alunos, encarregados de educação) e o seu peso na avaliação do software (a avaliação do professor que utiliza o sw, pelos estudos que efectuámos, tem sido menosprezada ou até ignorada), os critérios e indicadores dessa mesma avaliação. Apesar de não termos utilizado técnicas de recolha de dados estudámos as grelhas que se aplicam nesta área das WebQuests, identificámos pontes fortes e fragilidades, sugerimos alterações que contemplassem áreas que considerámos importantes. A análise do site sugerido pela professora alertou-nos para a ausência de feedback neste tipo de recurso e foi o mote para um trabalho muito enriquecedor.
Numa avaliação geral, considero o meu trabalho (produto final e evolução tendo em conta o ponto de partida) como um trabalho bom (nível 4), classificando-o da seguinte forma em cada um dos pontos indicados e justificando aqueles que me parecem mais importantes:
- o objecto a avaliar e as funções do estudo de avaliação – 5 – após reflexão definimos bem o objecto de avaliação (WebQuest), estudando-o e analisando-o, consultando a bibliografia existente (sites, blogs, teses, legislação), o que nos permitiu um conhecimento aprofundado desta ferramenta;
- a natureza do estudo de avaliação - 4
- os objectivos da avaliação – 4 – identificámos os objectivos da avaliação (aplicabilidade ou não das WQ em contexto educativo, identificação das fragilidades e pontos fortes da ferramenta, cruzamento da fundamentação teórica com a realidade);
- os intervenientes – 5 – análise do papel do professor, alunos e autores da WebQuest; nesta fase foram identificadas as fragilidades das grelhas de avaliação, que não contemplavam alguns dos intervenientes, e considero ter sido nesta parte que o nosso trabalho mais evoluiu e mais se enriqueceu: adaptámos a grelha, desenvolvemos novos pontos de avaliação; na minha opinião não foi apenas a parte mais interessante do trabalho mas também das mais importantes;
- os critérios e indicadores – 4;
- as técnicas e instrumentos a utilizar na recolha de dados -não aplicável no trabalho; pelo conhecimento adquirido pelas apresentações dos colegas – 3: aquilo que ouvi ontem e hoje despertou o meu interesse para esta parte não contemplada no nosso trabalho;
- a recolha de dados (se for o caso) – idem, 3;
- a análise dos dados recolhidos e tirar conclusões (se for o caso) – idem, 3.

Ao nível das competências gerais, não atribuo o nível 5 porque creio ainda ter bastante a fazer, estudar e desenvolver neste nível. Como já referi (e imensas vezes) apesar de utilizar regularmente a Internet, e-mail e Messenger, fazia ainda parte da geração 1.0. Como brincámos hoje de manhã nas conversas de grupo, hoje já me considero 1.8, quase 2.0 : )
Este módulo, apesar de alguns percalços (dos quais falarei mais adiante), teve o condão de me mostrar as potencialidades educativas dos blogues (para mim pouco mais que Diários digitais..), do Skype, das ferramentas de agregação (é incrível o que se consegue aprender com o Netvibes); contactei pela primeira vez com ferramentas como o CMap, trabalhei na criação de um blog (que tantas dores de cabeça nos deu), desenvolvi competências que não considero transversais (agora não concebo este módulo sem essas ferramentas) mas sim fundamentais para o meu trabalho presente e futuro (académico e profissional).

Atribuindo e justificando, mais uma vez, uma classificação às competências gerais, considero que ao nível:
- de utilização reflectida das TIC em contexto educativo (blogs e mapas conceptuais, …) – 5 – não só pelos trabalhos dos colegas, que dentro do possível tentei acompanhar (principalmente o dos Blogs, que me interessou bastante) mas por toda a evolução que sofri, neste campo, ao longo destas semanas;
- colaboração – 4 – infelizmente não consegui acompanhar grande parte das reflexões dos meus colegas, ou pelo menos não fui capaz de intervir nos momentos oportunos: contingências do horário de trabalho e problemas com o acesso à Internet foram as causas destas dificuldades, superadas felizmente por todo o apoio do grupo e pelo trabalho desenvolvido pelas horas mortas (mas muito vivas) da madrugada;
- pesquisa, tratamento e organização de informação – 5 – na minha “escala” a classificação “5” deve ser usada com ponderação, atribuindo-a apenas quando realmente tiver sido atingido um nível muito bom. Neste campo pesquisámos intensivamente, analisámos a legislação, acedemos aos sítios do Ministério da Educação, contactámos antigos elementos deste Ministério (que nos indicaram alguns dos documentos a consultar), acedemos e analisámos os blogs resultantes do encontro nacional sobre WebQuests, acedemos ao repositório da UMinho; acedemos e considerámos a opinião que o autor das WebQuests, Bernie Dodge, divulga no seu blog; investigámos (após indicação da professora) as normas APA, desenvolvendo competências também no domínio da Bibliografia; transpondo para a “Taskonomy” de Dodge, o nosso trabalho implicou tarefas de análise e um pouco de compilação de dados: apesar da maior parte da informação ser coincidente e concordante com Dodge, as observações de Carvalho (2002) e de Guimarães (2006) alertaram-nos para algumas fragilidades das WebQuests, forçando-nos a um pensamento crítico que até então não tinha sido tão desenvolvido. Essas leituras permitiram-nos uma observação mais objectiva da ferramenta (ou pelo menos mais independente) e a identificação de pontos menos fortes que até então nos tinham passado despercebidos;
- desenvolvimento e avaliação (fazer balanços de competências, identificar dificuldades) de planos de trabalho/formação – 4 – dadas as características da disciplina, não teríamos podido desenvolver o trabalho sem um trabalho de reflexão quase diário, de planificação (bastante flexível), de balanço;
- comunicação – 5 – apesar de todas as dificuldades (incompatibilidade de horários, dificuldades de acesso à Internet, desconhecimento de grande parte das ferramentas, desconhecimento inicial do tema), creio que o resultado final comprova que ao nível da comunicação o nosso grupo foi capaz de superar quase tudo: quando não havia comunicação síncrona deixávamos mensagens no blog ou enviávamos por mail o registo das conversações; quando a comunicação on-line não resultava, usávamos o telefone ou o skype; o e-mail foi das ferramentas mais utilizadas, bem como o Messenger, e a comunicação dentro do grupo fluía quase como se estivéssemos fisicamente presente. Neste campo as ferramentas de que agora dispomos facilitam grandemente o processo, mas se não existir a disponibilidade dos intervenientes e a empatia entre os elementos, de pouco ou nada servirão. Como diria o colega: “são apenas ferramentas”…

Ponto que considero menos positivo neste módulo e que exigiram grande adaptação da minha parte:
- a (na minha opinião) excessiva flexibilidade ao longo do módulo: estou habituada - e gosto - de trabalhar com coisas mais concretas: timings bem definidos, saber logo à partida a ponderação dos diferentes momentos de avaliação, cronogramas, saber o porquê e qual a pertinência de determinado trabalho… neste módulo achei-me um pouco a “vagar”, demasiado entregue a mim própria. Claro que senti satisfação ao ver que o caminho que traçáramos era um dos correctos, e que o trabalho estava na boa direcção: não considero sorte mas resultado de um esforço, mas se tivesse corrido mal…

Ponto que considero MESMO positivo, e que, apesar de não estar habituada a isso, me satisfez pelos motivos que enuncio a seguir:
- a possibilidade de reformulação do trabalho “final”, após defesa e apresentação aos colegas e docentes: durante o nosso trabalho percebemos a importância do trabalho colaborativo e das diferentes perspectivas sobre determinado assunto. Podermos reformular o trabalho, nesta fase, com consciência das suas fragilidades – só possíveis de detectar depois de ouvida a opinião dos colegas e das docentes – e das suas incorrecções é algo de muito importante: o trabalho deixa de ser apenas avaliado pelo grupo e passa a ser submetido a uma hetero-avaliação sempre enriquecedora.

E como isto já vai longo, passo aos agradecimentos: muito obrigada às docentes pelo apoio e pelas indicações que deram ao longo do trabalho; muito obrigada aos colegas de turma, que me deram a conhecer esta geração 2.0; e muito obrigada aos meus colegas de grupo (que agora me abandonam): sem o vosso apoio, sem o vosso empenho, nunca teria conseguido levar este barco a bom porto… muito, muito obrigada!

mónica

Celina disse...

Reflexão final
Ao longo desta disciplina fui adquirindo algumas competências. Começando pelas seguintes competências gerais:
- de utilização reflectida das TIC em contexto educativo (blogs e mapas conceptuais, …) – 4
Apercebi-me que em contexto educativo se que podem utilizar diversas ferramentas, como é o caso dos blogs que sempre pensei serem apenas um local onde apenas se partilhasse informação sem fins educativos. Quando avaliámos WebQuest verifiquei que é necessário fazer várias reflexões sobre a ferramenta antes de a utilizar em contexto educativo.
- colaboração – 4
Neste tema verifiquei que é uma mais valia realizar trabalhos em colaboração porque cada elemento do grupo, assim como do curso, tem pensamentos diferentes e pode colocar ideias e questões que nos façam reflectir em coisas que nunca tínhamos reflectido antes.
- comunicação - 3
Adquiri algumas competências para comunicação em grupo. A novidade foi a utilização do blog como ferramenta de comunicação.
- desenvolvimento e avaliação (fazer balanços de competências, identificar dificuldades) – 4
Com ajuda das reflexões obrigatórias adquiri algumas competências para identificar quais as dificuldades que iam surgindo ao longo da disciplina. Reflectir sobre as nossas aprendizagem permite-nos evoluir, aprofundar conhecimentos e corrigir os erros que vamos fazendo.
- pesquisa, tratamento e organização de informação - 4
Desde o início desta disciplina adquiri algumas dessas competências pois tive que fazer resumos, seleccionando a informação, e elaborar um mapa de conceito com o qual adquiri competências a nível da organização da informação.

Passando agora às competências específicas:
- o objecto a avaliar e as funções do estudo de avaliação – 4
O objecto a avaliar foi uma WebQuest e para quê avaliar? Para que haja um aumento da qualidade nos materiais pedagógicos que vão surgindo. Se após o melhoramento da WebQuest comunicarmos aos autores as nossas sugestões poderemos estar a ajudar na divulgação de uma WebQuest com mais qualidade para ser utilizada por outros docentes.
- os objectivos da avaliação - 4
A avaliação permite identificar os pontos fracos e fortes do objecto avaliado, neste caso, de software educativo. Através da WebQuest verificámos que ela tinha alguns aspectos que poderiam ser melhorados.
- os intervenientes - 4
Após as diversas apresentações e após o estudo das WebQuest tomei consciência que há vários intervenientes na avaliação de software educativo e que estes formam uma equipa multidisciplinar. E, penso que os principais intervenientes são o professor e o aluno/utilizador.
- os critérios e indicadores - 3
Neste caso não adquiri muitos conhecimentos. Pelas apresentações dos meus colegas verifiquei que existem várias tabelas, umas disponíveis gratuitamente outras não, para avaliar software educativo mas eu apenas trabalhei com as tabela que Bernie Dodge criou para avaliar WebQuest, e outras apenas com pequenas adaptações das tabelas de Dodge. Analisei apenas critérios e indicadores da grelha referida anteriormente. No final desta disciplina fiquei consciente que os critérios e/ou indicadores devem ser acompanhados de pequenas descrições para que todos percebam os seus objectivos.
- as técnicas e instrumentos a utilizar na recolha de dados – (Não fiz recolha de dados)
- a recolha de dados (se for o caso) – (Não fiz recolha de dados)
- a análise dos dados recolhidos e tirar conclusões (se for o caso) – (Não fiz análise de dados)

Para finalizar, penso que todo o feedback vindo, tanto das professoras como dos colegas, foram ajudas para melhorar o trabalho desenvolvido ao longo da disciplina.

Celina

catarina disse...

Para começar, um dos principais problemas que senti foi o facto de não ter um grupo constituído. Com o aglomerar de tarefas, e a incerteza dos elementos do grupo que fariam parte, foi complicado cumprir com todo o rigor as tarefas inicias.
Depois do grupo finalmente formado foi possível clarificar ideias, distribuir tarefas e finalmente começar o trabalho de grupo.
O outro problema foi o facto de me sentir “perdida” relativamente à quantidade de informação fornecida para esta disciplina.Inicialmente não percebi bem o objectivo de certas tarefas, mas como a professora desde o início insistiu na criação do nosso próprio conhecimento, as coisas foram-se definindo.
Esta disciplina permitiu-me abordar um assunto que me era, de todo, desconhecido, a avaliação de software educativo para fins educativos.
Todo o trabalho realizado só resultou devido ao esforço, colaboração e união do grupo. A comunicação foi o elo forte para a realização do nosso trabalho, através do MSN e emails.
Penso que através deste trabalho consegui alargar horizontes e desenvolver novas competências, novas forma de “ver” software, novas formas de perceber a importância das metáforas, da consistência do interface, dos sons e das imagens, ou seja a capacidade de proceder a uma análise criterial e sistemática de software educativo.
Foi um longo processo desde a selecção dos softwares para a avaliar, a sua análise, a selecção da grelha para o avaliar, a sua avaliação (individual, conjectural e comparativa) e por fim as conclusões.
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS
- o objecto a avaliar e as funções do estudo de avaliação – 4 – A escolha recaiu sobre a avaliação de dois sítios online (catraios e júnior). A função do estudo da avaliação foi para verificar a sua adequação ao contexto educativo e ao público-alvo.
- a natureza do estudo de avaliação – 4 – A natureza dos estudo recaiu na avaliação conjectural – análise antes da implementação do sítio, tendo sempre em consideração o seu público-alvo.
- os objectivos da avaliação – 4 - Foram “validar” a sua aplicação em contexto educativo.
- os intervenientes – 4 – Foram os elementos do grupo (3 professores e um técnico). De forma a colmatar a falha da equipa multidisciplinar, ainda entramos em contacto com a administração do catraios de forma a podermos ser o mais rigorosos possíveis na avaliação dos softwares.Se houvesse mais tempo iriamos concerteza proceder a uma avaliação realizada por uma equipa multidisciplinar.
- os critérios e indicadores – 4 – Foi escolhida uma grelha já existente, à qual foram feitas as devidas alterações por não se adaptar ao contexto em causa.
- as técnicas e instrumentos a utilizar na recolha de dados – Não se aplica
- a recolha de dados (se for o caso) – Não se aplica
- a análise dos dados recolhidos e tirar conclusões (se for o caso) – Não se aplica

COMPETÊNCIAS GERAIS
- de utilização reflectida das TIC em contexto educativo (blogs e mapas conceptuais, …) – 4 - Esta disciplina permitiu alargar os horizontes em relação a novos recursos (blog, webquest) que poderão ser utilizados no contexo de sala de aula de forma a motivar e a contribuir para o processo ensino/aprendizagem das crinças. Apesar de conhecer alguns dos recursos referidos, a realização dos trabalhos permitiu um maior aprofundamento em algumas áreas e da forma como poderão ser usados em contexto de sala de aula de forma mais útil.
- colaboração; - 5 - Era impossível realizar este trabalho sem colaboração de todos os elementos do grupo. Diferentes formas de pensar, diferentes tipos de conhecimento, diferentes áreas profissionais permitiram realizar um trabalho mais orientado e credível.
- pesquisa, tratamento e organização de informação; - 4 – As pesquisas elaboradas foram diversas, desde livros, internet... A preocupação final foi a condensação de toda a informação encontrada. A separação do indispensável para o dispensável, penso que foi a maior dificuldade que tive.
- desenvolvimento e avaliação (fazer balanços de competências, identificar dificuldades) de planos de trabalho/formação; - 4 – A estrutura do trabalho foi alvo de muita ponderação e reflexão. Foi um pouco díficil conseguir definir uma estrutura lógica do trabalho e proceder às correcções propostas pela professora.
- comunicação – 4 – Pelo facto do grupo se ter formado uma semana depois do início da disciplina pensei que fosse difícil a realização deste trabalho, mas pelo contrário, acho que houve uma abertura e dedicação por parte de todos os lementos. Nunca houve problemas de comunicação, apesar de só nos termos conhecido no dia da aprentação do trabalho.

Catarina Tavares

Paula Antunes disse...

Finalidades da disciplina – as leituras efectuadas, em conjunto com os trabalhos realizados em grupo (mapa de conceitos e trabalho final) contribuíram para desenvolver competências no âmbito da avaliação de software educativo. No entanto, seria necessário mais algum tempo para aprofundar todas as leituras propostas, mas dados os condicionalismos pessoais e profissionais, tal tarefa torna-se muito difícil de realizar.
O trabalho com o Wetpaint em contexto de aula é muito recente e este projecto proporcionou uma visão mais estruturada desta ferramenta, com aplicações educativas tão diversificadas.
Além disso, o contacto com as outras ferramentas deste domínio utilizadas no âmbito da disciplina proporcionou um conhecimento mais profundo da Web 2.0.

Competências específicas

• O objecto a avaliar seleccionado pela sua novidade, maleabilidade e aplicabilidade em contexto educativo foi um serviço da Web 2.0 –Wetpaint, sendo que este software está neste preciso momento a ser utilizado em três contextos educativos distintos (Comenius 1 – Projecto de Escola; eTwinning; Língua Portuguesa – 8º ano) - 5
• Não sendo de todo possível realizar uma avaliação em contexto do serviço, limitámo-nos a efectuar uma avaliação descritiva (preenchimento de uma grelha onde são contemplados vários domínios e que pode contribuir para um melhor conhecimento do serviço - 5
• O objectivo seria de proceder a uma descrição do software que, não tendo sido construído efectivamente com fins educativos, é passível de ser aplicado em inúmeros contextos educativos por agentes educativos que não necessitam de possuir conhecimentos técnicos específicos – 5
• Os intervenientes foram identificados de acordo com o contexto do projecto de avaliação - 5
• Os critérios e indicadores seleccionados foram adaptados do modelo SACAUSEF – 5
• As técnicas e instrumentos a utilizar na recolha de dados – foi realizada uma avaliação descritiva, recorrendo a uma grelha adaptada de um modelo proposto pelo SACAUSEF, no âmbito do trabalho proposto. O seu preenchimento poderia, eventualmente, implicar ainda mais agentes avaliadores - 4
• A recolha de dados – não se aplica
• A análise dos dados recolhidos e tirar conclusões – não se aplica


Competências gerais
• Utilização reflectida das TIC em contexto educativo (blogs e mapas conceptuais) – reconheço alguma dificuldade inicial na realização de mapas conceptuais, suplantada através da consulta documental e trabalho colaborativo - 4
• Colaboração – estive sempre disponível para colaborar com os colegas no sentido de esclarecer dúvidas ou aperfeiçoar o(s) trabalho(s) - 5
• Pesquisa, tratamento e organização de informação – dadas as necessidades do nosso trabalho final, houve uma maior aposta em determinadas referências, complementada por outras fornecidas pelas docentes - 5
• Desenvolvimento e avaliação de planos de trabalho/formação – colaborei activamente desde a formação do grupo na construção de um plano de trabalho que permitisse rentabilizar o curto espaço de tempo disponível proposto para a realização das tarefas - 5
• Colaboração e utilização das TIC – Foram utilizados vários meios de comunicação assíncrona (Blogs da disciplina ASE/grupo e fórum do BB) e síncrona (privilégio do Messenger) para a realização dos vários trabalhos de forma colaborativa. 5
• Avaliação e meta-cognição – As dificuldades sentidas foram ultrapassadas através de uma reflexão individual e em grupo, tendo sempre em conta os critérios de avaliação apresentados, discutidos e aprovados em grande grupo 4

ASE disse...

Inicio esta reflexão final dizendo que para mim foi um desafio esta disciplina, por vários motivos, mas pretendo apenas registar alguns dos que considero mais importantes. 1º porque estava à espera de muita teoria e pouca prática, não sei porquê mas tinha esta ideia! Seguidamente o grau de negociação e autonomia dado pela professora que para mim foi uma surpresa, pela positiva em certos pontos, noutros pela ansiedade em saber se estaríamos no caminho certo.
Foi uma disciplina que me gradou pela liberdade que nos foi atribuída. O grupo com que trabalhei foi muito bom, pois estando geograficamente muito distantes, com horários muito desencontrados, arranjamos maneiras saudáveis de distribuirmos tarefas, de nos ajudarmos mutuamente, de termos diferentes pontos de vista contribuindo para o trabalho, etc. Para todos eles obrigado! A discussão de trabalhos muito diferentes permitiu também ter a perspectiva de como outros softwares se podem tornar educativos dependendo do modo como são usados, e de que modo considerar a avaliação nessas situações, permitiu sem dúvida alargar horizontes na forma de olhar para o software educativo.
Em termos de análise individual do trabalho que faço, penso que me situo num nível 4 de modo global. Em termos de competências específicas vou agora descriminar a minha autoavaliação:

- o objecto a avaliar e as funções do estudo de avaliação – 5
A escolha da webquest como software educativo a avaliar foi um ponto muito positivo no grupo, desde cedo tivemos consciência do trabalho que era necessário fazer e porquê fazer para ter em conta a webquest como recurso educativo, facto que passa obrigatoriamente pela avaliação também.

- a natureza do estudo de avaliação – 5 – avaliar pressupõe sempre uma necessidade. Neste caso das webquests são vários os pontos abrangidos pela palavra avaliar! Como avaliar com uma webquest, como avaliar uma webquest, o que avaliar com uma webquest,…
- os objectivos da avaliação – 4 – Ao longo do trabalho foi notória a crescente envolvência do conceito avaliar através da webquest. Seus contextos de avaliar, seus intervenientes, suas fragilidades, articulação com as competências do currículo nacional, etc
- os intervenientes – à medida que íamos mexendo e nos informando da avaliação fomos percebendo que os diferentes intervenientes teriam de ter diferentes avaliações. O modo como os aulos se auto avaliam, o modo como os professores avaliam, etc, foi uma preocupação constante ao longo do trabalho e nos esforços desenvolvidos para melhorar a webquest nesse sentido
- os critérios e indicadores – 5 Foi escolhida a grelha criada por Dodge para avaliar webquest e situa-las em termos de qualidade. Foi a única encontrada para este tipo de situações. Foi analisada em contxtexto e verificadas algumas falhas. Nomeadamente dar apenas ênfase ao produto final, não contemplar a conclusão, os indicadores deveriam ser mais precisos, a escala por vezes é ambígua e pouco esclarecedora, a própria grelha atribui maior significado a alguns pontos da webquest em detrimento de outros.
- as técnicas e instrumentos a utilizar na recolha de dados 4: a recolha de dados que tivemos de efectuar não foi uma recolha estatística, foram as pesquisas de teoria subjacentes à webquest, a pesquisa das grelhas para as avaliar, a pesquisa e definição para a escolha da webquest a analisar entre as inúmeras encontradas, etc. Não tendo por base uma recolha de dados quantitativa, tivemos de o fazer qualitativamente para o nosso trabalho e isso penso que foi bem feito.
- a recolha de dados (se for o caso) – Não se aplica
- a análise dos dados recolhidos e tirar conclusões (se for o caso) – Não se aplica


COMPETÊNCIAS GERAIS
- de utilização reflectida das TIC em contexto educativo (blogs e mapas conceptuais, …) – 5 penso que neste ponto um grande factor positivo foi a diversidade de trabalho e de contextos diferentes que nos foram proporcionados. Desde me actualizar no contexto web2.0 à diversidade de situações que as mesmas podem introduzir em contexto educativo, quer aos mapas de conceitos que são bastante úteis para clarificar e organizar ideias, penso que foi de uma riqueza conceptual bastante grande

- colaboração; - 4 A colaboração entre os elementos do grupo foi muito positiva, no entanto ficamos sempre na dúvida se realmente tudo fizemos para melhorar o trabalho. O facto de não ter net em casa por opção foi algo que me atrapalhou pessoalmente, para poder contactar com os colegas numa altura em que estavam mais disponíveis. No entanto durante o dia eram atribuídas tarefas que fui fazendo em casa mesmo com essa condicionante. Quando solicitado pelas profs ou outros grupos para colaborar rapidamente o fiz.
- pesquisa, tratamento e organização de informação; - 5 este ponto foi a meu ver um dos pontos fortes do grupo, foram várias e complexas as pesquisas efectuadas. Estivemos realmente muito tempo à procura de algo, sejam das competências do ministério da educação, sejam das grelhas de avaliação, seja da taxonomia das webquests, sejam das webquests em si, legislação, blogs, fóruns, teses, etc…
- desenvolvimento e avaliação (fazer balanços de competências, identificar dificuldades) de planos de trabalho/formação 4 – Neste ponto penso que a autonomia dada pela professora levou-nos forçosamente a irmos reflectindo e avaliando o nosso desempenho ao longo do tempo. Pensamos que estávamos no bom caminho e sempre fomos investindo nos percursos que nos pareceram os mais correctos. Por vezes a ausência de feedback prolongado, fez com que nos deparássemos com alguma ansiedade, algumas dúvidas, ou talvez algum desespero em nos conseguirmos encontrar e melhorar o trabalho.
- comunicação – 5 Apesar das barreiras geografias e de horários já referida anteriormente, a comunicação dentro do grupo funcionou. Foram vários os métodos pelo qual comunicamos, sejam síncronas ou assíncronas, encontramos forma de todos sabermos o que teríamos de fazer nos diversos momentos do trabalho. As barreiras geográficas são facilmente ultrapassadas mas as dos horários nem tanto, e penso que o produto global reflecte que conseguimos superar este obstáculo.

ASE disse...

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Renato Paiva